quinta-feira, 24 de março de 2011

Que bom... para refletir um pouco durante a Quaresma...

Que bom!
Que bom ser budista, e meditar serenamente, a fim de se sentir bem!
Que bom ser ambientalista new age, abraçar árvores, nadar em cachoeiras maravilhosas para descarregar as energias negativas!
Que bom ser espírita e acreditar que voltaremos por aqui várias vezes, de forma que agora podemos viver uma vida cheia de prazeres!
Que bom ser ateu, pois devemos aproveitar a vida ao máximo; nada teremos depois!
Que bom não acreditar no Inferno, e confiar que um Deus banana vai nos perdoar de tudo que fizemos e nos mandar logo para o paraíso!
Que bom acreditar que a Queda é apenas metafórica, apenas uma historinha de criança, sem consequências práticas!
Que bom ser pagão cientificista e acreditar que a Ciência vai nos salvar!
Que bom ser relativista e acreditar que as verdades são criações de nossa imaginação!
Que bom ser protestante (algumas denominações) e interpretar as Escrituras segundo nossas paixões!

“Duro” mesmo é ser católico, pela graça de Deus, e ter de sofrer tudo isto, pelo amor que Nosso Senhor teve por nós.

Peço-Te, meu Deus, que eu possa estar à altura deste amor. Faça-me, Deus, capaz de passar por tudo isto, por amor a Seu Filho, que morreu na cruz por nós! Amém.



domingo, 20 de fevereiro de 2011

Pastor Silas Malafaia afirma que pastores que não pregam a Teologia da Prosperidade são idiotas e que deveriam perder a credencial

Posted on 15 January 2011 by nascidodenovo

Em entrevista a Revista Igreja de novembro de 2010 o pastor Silas Malafaia, da Igreja e programa de TV Vitória em Cristo, chamou os pastores que não pregam a teologia de prosperidade de Idiotas que deveriam perder a credencial e voltar a ser membro para aprender as Escrituras.
Confira abaixo:
Revista Igreja: O senhor está sendo duramente criticado pelo setor mais conservador da igreja por causa da teologia da prosperidade pregada por alguns convidados de seu programa, como Morris Cerrullo e Mike Murdock. Como o senhor responde a estas criticas de que a teologia da prosperidade não tem base bíblica e é uma heresia?
Silas Malafaia: Primeiro quem fala isto é um idiota! Desculpe a expressão, mas comigo não tem colher de chá! Por que quando é membro eu quebro um galho, mas pastor não: é um idiota. Deveria até mesmo entregar a credencial e voltar a ser membro e aprender. Para começar não sabe nada de teologia, muito menos de prosperidade. Existe uma confusão e um radicalismo, e todo radicalismo não presta.
Em seguida o pastor da Igreja Vitória em Cristo defendeu a Teologia da Prosperidade e a si mesmo: “Finanças é um dos maiores assuntos da Bíblia. Quando chega nesta parte, muitos pastores, as vezes porque eles mesmos não dão dízimo e nem oferta e, portanto não tem autoridade para falar do assunto, querem bater em quem fala”.
O comentário gerou uma intensa polêmica na internet. O Pastor Sênior da Igreja Bíblica Cristã de São Gonçalo – RJ, Alan Capriles, citou a tradução da Bíblia na linguagem de hoje, onde relata que Jesus disse “E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno”, Mateus 5:22.
O curitibano Clauber Ramos falou sobre a nova polêmica: “Uma coisa engraçada dessa gente da prosperidade é que nenhum deles nos pedem para semear nosso dinheiro em obras de caridade, em ajudar meus vizinhos necessitados, em ajudar ONGs que fazem um bom trabalho comunitário, etc. A “benção” só é válida se eu semear no campo deles, coisa estranha isso” e completou: “Deus não olha minha oferta (seja em dinheiro ou não), Ele olha o meu coração, isto é muito claro na Bíblia. Ele vai olhar a minha generosidade, o meu amor pelo próximo, o quanto eu me compadeço com o sofrimento do outro… Ai sim creio que Deus tenha prazer em retribuir, mesmo que eu não mereça esta retribuição”.
O blogueiro e pastor Danilo Fernandes publicou em seu blog sua opinião sobre a afirmação de Silas Malafaia: “Eu só tenho uma pergunta a fazer a este deus da prosperidade: O que Malafaia, Cerrullo e Murdock têm que Jeremias, Jonas e João Batista não tinham para, em sendo igualmente profetas, tendo dado tudo de si, terem vivido em indesejável pobreza e grande perseguição, enquanto os novos profetas, fazendo tão menos, vivem como nababos? Foi falta de fé dos profetas antigos ou eles não pagavam o dizimo?” e alfineta: “Mas Malafaia é sincero quando chama seus críticos de idiotas. Pela sua justificativa que coloca os contrários à sua tese da vida cristã financeira na vala do pobrismo, ele há de achar que fala com idiotas!”. Danilo ainda conclui: “Não há nada contra ter dinheiro. Trabalhar e prosperar. Contudo, dizer que está evangelizando enquanto se leva a proposta deste cassino celestial onde se aposta 10 para receber 100 é um disparate. Ordenaram-nos levar a boa nova da salvação, batizar, fazer discípulos e enviar”.
Não é a primeira vez que o Pastor Silas Malafaia usa palavras desse tipo para rebater quem o critica, o mesmo já chamou internautas de “safados, bandidos, negos enrolados, invejosos” e outros adjetivos.

Fonte: Gospel+

http://nascidodenovo.org/blog/?p=1821

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

SCOTT HAHN - CONVERSÃO DE UM EX-MINISTRO PRESBITERIANO

Scott Hahn é ex-ministro presbiteriano convertido ao catolicismo. Hoje membro do Opus Dei. Scott Hahn conheceu o Opus Dei na altura em que, por via da leitura da Escritura e dos Padres da Igreja, começava a aproximar-se da Igreja Católica. Estava a tirar uma licenciatura em teologia na Universidade de Marquette, na esperança de conseguir solucionar uma série de problemas relativos à validade dos ensinamentos católicos com que havia deparado.Em Marquette, tornou-se amigo de alguns membros do Opus Dei, tendo ficado impressionado com o conhecimento que tinham da Bíblia, e com a forma como assumiam a vocação cristã no meio da vida corrente.
. “O Opus Dei tornou-se para mim um sinal luminoso, um farol que me prometia que a minha longa viagem havia de chegar ao fim, um primeiro vislumbre de uma terra que apenas tinha conhecido na literatura”, escreve. “Havia na altura, como continua a haver, muitos movimentos e instituições excelentes na Igreja. Mas, por diversas razões, o Opus Dei foi o sítio onde eu comecei a sentir-me em casa.”Scott Hahn descreve o momento-chave em que “percebeu” o Opus Dei. À medida que se aproximava da Igreja Católica, tinha prolongadas discussões teológicas com a mulher, Kimberly, devota filha de um ministro presbiteriano.
. Scott passava horas a preparar as explicações que lhe daria de pontos da doutrina católica, mas os resultados eram sempre o oposto do esperado; estas discussões começavam a gerar um forte clima de tensão no interior da relação matrimonial.Finalmente, Scott pediu conselho a um amigo do Opus Dei, que lhe sugeriu que “desligasse a apologética” e “ligasse o romantismo”. O efeito desta alteração sobre o casamento foi “electrificante”, escreve Hahn, e a mulher acabou por ser recebida na Igreja Católica.“‘Ligar o romantismo’ teve um efeito que nunca seria obtido por via de discussões intermináveis”, escreve Scott Hahn. “Para mim, o Opus Dei é isso.”Scott Hahn, conferencista e apologeta católico de renome internacional, é professor de teologia na Universidade Franciscana de Steubenville, e autor de mais de uma dúzia de livros, entre os quais A Festa do Cordeiro. Missa: o Céu na Terra e Lord Have Mercy: The Healing Power of Confession. De parceria com a mulher, Kimberly, escreveu um relato da conversão de ambos à Igreja Católica – Todos os caminhos vão dar a Roma –, que foi um best-seller.
 



 
 
 

As 25 maiores denominações religiosas dos Estados Unidos

 
 
 
1.  A Igreja Católica, 68.503.456 membros.
2.  Convenção Batista do Sul, 16.160.088 membros.
3.  A Igreja Metodista Unida, 7.774.931 membros.
4. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias(Mórmons), 6.058.907 membros.
5.  A Igreja de Deus em Cristo, 5.499.875 membros.
6.  Convenção Batista Nacional,5.000.000 membros.
7.  Igreja Evangélica Luterana na América, 4.542.868 membros.
8.  Convenção Batista Nacional da América,3.500.000 membros.
9.  Assembléias de Deus, 2.914.669 membros.
10.  Igreja Presbiteriana (EUA), 2.770.730 membros.
11.   Igreja Metodista Episcopal Africana, 2.500,000 mil membros.
12.  Convenção Batista Nacional Missionária da América, 2.500.000 membros.
13.A Igreja Luterana -  Sínodo de Missouri (LCMS), 2.312.111 membros.
14. A Igreja Episcopal, 2.006.343 membros.
15.  Igrejas de Cristo, 1.639.495 membros.
16. Arquidiocese Ortodoxa Grega da América, 1.500.000 membros.
17.  Assembléias Pentecostais do Mundo., 1.500.000 membros.
18.   Metodista Episcopal Africana, Igreja de Sião, 1.400.000 membros.
19.  Igrejas Baptistas Americanas , 1.310.505 membros.
20.  Testemunhas de Jeová, 1.162.686 membros.
21. Igreja Unida de Cristo, 1.080.199 membros.
22. Igreja de Deus (Cleveland, Tennessee ), 1.076.254 membros..
23.. Igrejas Cristãs e Igrejas de Cristo, 1.071.616 membros.
24.  Adventista do Sétimo Dia Igreja, 1.043.606 membros.
25.  Convenção Batista Nacional Progressista,1.010.000 membros.(em parte devido a uma nova metodologia de contagem de membros).
Relatório do Yearbook of American & Canadian Churches 2011
Fonte: www.christianpost.com 

Obs: A maioria das Convenções Batistas dos EUA fazem parte da Baptist World Alliance (Aliança Batista Mundial) que reúne mais de 100 milhões de Batistas de todo o mundo. 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

11 de fevereiro - Dia de Nossa Senhora de Lourdes

Nossa Senhora aparecendo à Sta. Bernadette


História
Em 11 de fevereiro de 1858, na vila francesa de Lourdes, às margens do rio Gave, Nossa Mãe, Santa Maria manifestou de maneira direta e próxima seu profundo amor para conosco, aparecendo-se a uma menina de 14 anos, chamada Bernadete (Bernardita) Soubirous.
 A história da aparição começa quando Bernadete, que nasceu em 7 de janeiro de 1844, saiu, junto com duas amigas, em busca de lenha na Pedra de Masabielle. Para isso, tinha que atravessar um pequeno rio, mas como Bernadete sofria de asma, não podia entrar na água fria, e as águas daquele riacho estavam muitas geladas. Por isso ela ficou de um lado do rio, enquanto as duas companheiras iam buscar a lenha.
Foi nesse momento, que Bernadete experimenta o encontro com Nossa Mãe, experiência que marcaria sua vida, “senti um forte vento que me obrigou a levantar a cabeça. Voltei a olhar e vi que os ramos de espinhos que rodeavam a gruta da pedra de Masabielle estavam se mexendo. Nesse momento apareceu na gruta uma belíssima Senhora, tão formosa, que ao vê-la uma vez, dá vontade de morrer, tal o desejo de voltar a vê-la”.
“Ela vinha toda vestida de branco, com um cinto azul, um rosário entre seus dedos e uma rosa dourada em cada pé. Saudou-me inclinando a cabeça. Eu, achando que estava sonhando, esfreguei os olhos; mas levantando a vista vi novamente a bela Senhora que me sorria e me pedia que me aproximasse. Ms eu não me atrevia. Não que tivesse medo, porque quando alguém tem medo foge, e eu teria ficado alí olhando-a toda a vida. Então tive a idéia de rezar e tirei o rosário. Ajoelhei-me. Vi que a Senhora se persignava ao mesmo tempo em que eu. Enquanto ia passando as contas ela escutava as Ave-marias sem dizer nada, mas passando também por suas mãos as contas do rosário. E quando eu dizia o Glória ao Pai, Ela o dizia também, inclinando um pouco a cabeça. Terminando o rosário, sorriu para mim outra vez e retrocedendo para as sombras da grupa, desapareceu”.
Em poucos dias, a Virgem volta a aparecer a Bernadete na mesma gruta. Entretanto, quando sua mãe soube disso não gostou, porque pensava que sua filha estava inventando histórias –embora a verdade é que Bernadete não dizia mentiras–, ao mesmo tempo alguns pensavam que se tratava de uma alma do purgatório, e Bernadete ficou proibida de voltar à gruta Masabielle.
Apesar da proibição, muitos amigos de Bernadete pediam que voltasse à gruta; com isso, sua mãe disse que se consultasse com seu pai. O senhor Soubiruos, depois de pensar e duvidar, permitiu que ela voltassem em 18 de fevereiro.
Desta vez, Bernadete foi acompanha por várias pessoas, que com terços e água benta esperavam esclarecer e confirmar o narrado. Ao chegar todos os presentes começaram a rezar o rosário; é neste momento que Nossa Mãe aparece pela terceira vez. Bernadete narra assim a aparição: “Quando estávamos rezando o terceiro mistério, a mesma Senhora vestida de branco fez-se presente como na vez anterior. Eu exclamei: ‘Aí está’. Mas os demais não a via. Então uma vizinha me deu água benta e eu lancei algumas gotas na visão. A Senhora sorriu e fez o sinal da cruz. Disse-lhe: ‘Se vieres da parte de Deus, aproxima-te’. Ela deu um passo adiante”.
Em seguida, a Virgem disse a Bernadete: “Venha aqui durante quinze dias seguidos”. A menina prometeu que sim e a Senhora expressou-lhe “Eu te prometo que serás muito feliz, não neste mundo, mas no outro”.
Depois deste intenso momento que cobriu a todos os presentes, a notícia das aparições correu por todo o povoado, e muitos iam à gruta crendo no ocorrido embora outros zombassem disso.
Entre os dias 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858 houve 18 aparições. Estas se caracterizaram pela sobriedade das palavras da Virgem, e pela aparição de uma fonte de água que brotou inesperadamente junto ao lugar das aparições e que deste então é um lugar de referência de inúmeros milagres constatados por homens de ciência.
As seguintes aparições
Na quarta aparição, no domingo, dia 21 de fevereiro, a Santíssima Virgem lançando um olhar de tristeza sobre a multidão, disse à menina vidente: “É necessário rezar pelos pecadores”.
Em seguida, em 25 de fevereiro, a Santa Mãe disse-lhe: “Vai e toma água da fonte”, a menina pensou que lhe pedia que fosse tomar água do rio Gave, mas a Mãe indicou-lhe que procurasse no chão. Bernadete começou a escavar e a terra se abriu e começou a brotar água. Desde então aquele manancial mina água sem cessar, uma água prodigiosa onde foram alcançadas curas milagrosas de milhares e milhares de doentes. Este manancial produz cem litros de água por dia continuamente desde aquela data até hoje.
No dia seguinte, a Virgem Maria destacou: “É necessário fazer penitência”, então Bernadete começou naquele momento a fazer alguns atos de penitência. A Virgem, disse-lhe também:: “Rogarás pelos pecadores…Beijarás a terra pela conversão dos pecadores”. Como a Visão retrocedia, Bernadete a seguia de joelhos beijando a terra.
Mais adiante, em 2 de março, a Virgem diz a Bernadete que diga aos sacerdotes que Ela deseja que se construa ali um templo e que sejam feitas procissões.
Em 25 de março, ao vê-la mais amável do que nunca, Bernadete pergunta várias vezes: Senhora, quer me dizer o seu nome? A Virgem sorri e por fim, com a insistência da menina, eleva suas mãos e seus olhos ao céu e exclama: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
Na aparição do dia 5 de abril, a menina permanece em êxtase, sem se queimar com a vela que se consome entre suas mãos.
Finalmente, em 6 de Julho, festa da Virgem do Carmo, Nossa Senhora apareceu mais bela e mais sorridente do que nunca e inclinando a cabeça em sinal de despedida, desapareceu. E Bernadete nunca mais voltou a vê-la nesta terra. Até essa data a Virgem apareceu a Bernadete 18 vezes, desde o dia 11 de fevereiro.
Em 1876, foi edificada ali a atual Basílica, um dos lugares de peregrinação do mundo Católico. Bernadete foi canonizada pelo Papa Pio XI em 8 de dezembro de 1933.
Desta maneira, Lourdes tornou-se um dos lugares de maior peregrinação do mundo, milhões de pessoas vão todos os anos e muitos doentes foram curados em suas águas milagrosas.
A festa de Nossa Senhora de Lourdes é celebrada no dia de sua primeira aparição, 11 de fevereiro.
A Mensagem da Virgem
  1.  É um agradecimento do céu pela definição do dogma da Imaculada Conceição, que tinha sido declarado quatro anos antes por Pio IX (1854), ao mesmo tempo que assim apresenta Ela mesma como Mãe e modelo de pureza para o mundo que está necessitado desta virtude.
  2.  Derramou inumeráveis graças físicas e espirituais, para que nos convertamos a Cristo em sua Igreja.
  3.  É uma exaltação às virtudes da pobreza e humildade aceitas cristanamente, ao escolher a Bernadete como instrumento de sua mensagem.
  4.  Uma mensagem importantíssima em Lourdes é o da Cruz. A Santíssima Virgem repete que o importante é ser feliz na outra vida, embora para isso seja preciso aceitar a cruz. “Eu também te prometo fazer-te ditosa, não neste mundo, mas no outro”
  5. Em todas as aparições veio com seu Rosário: A importância de rezá-lo.
  6. Importância da oraçao, da penitência e humildade (beijando o solo como sinal disso); também, uma mensagem de misericórdia infinita para os pecadores e do cuidado com os doentes.
  7.  Importância da conversão e a confiança em Deus.
Os primeiros milagres
26 de fevereiro
A água milagrosa operou o primeiro milagre. O bom pároco de Lourdes havia pedido um sinal, e em vez do pequeno que havia pedido, a Virgem acabava de dar um sinal muito grande, e não somente a ele, mas a toda a população.
Havia em Lourdes um pobre operário dos canteiros, chamado Bourriette, que vinte anos antes havia tido o olho esquerdo severamente atingido por uma explosão de uma mina. Era um homem muito honrado e muito cristão, que mandou a filha buscar água na nova fonte e se pôs a rezar, embora estivesse um pouco suja, esfregou os olhos com ela. Começou a gritar de alegria. As trevas haviam desaparecido, não lhe restava mais do que uma leve nuvem, que foi desaparecendo enquanto lavava.
Os médicos haviam dito que ele jamais se curaria. Ao examiná-lo novamente não sobrou outra alternativa que chamar o ocorrido por seu nome: milagre. E o maior foi que o milagre havia deixado as cicatrizes e lesões profundas da ferida, mas havia devolvido mesmo assim a vista.
Muitos milagres continuam ocorrendo em Lourdes, havendo no santuário sempre uma multidão de doentes.
4 de março
Seguindo seu costume, Bernadete, antes ir à gruta, assistiu á Santa Missa. No final da aparição, teve a grande tristeza, a tristeza da separação. Voltaria a ver a Virgem?
A Virgem sempre generosa, não quis que terminasse o dia sem uma manifestação de sua bondade: um grande milagre, um milagre maternal.
Um menino de dois anos estava já agonizando, chamava-se Justino. Desde que nasceu teve uma febre que ia pouco a pouco destruindo sua vida. Seus pais, nesse dia, o deram por morto. A mãe em seu desespero o pegou e o levou para a fonte. O menino não dava sinais de vida. A mãe o colocou 15 minutos na água que estava muito fria.
Ao chegar em casa, notou que se ouvia com normalidade a respiração do menino.
Ano dia seguinte Justino acordou com a fronte fresca e viva, seus olhos cheios de vida, pedindo comida e suas pernas fortalecidas.
Este fato comoveu a toda a comarca e logo toda a França e Europa; três médicos de grande fama certificaram o milagre, chamando-o de primeira ordem.

Santa Bernadete

Santa Marie Bernard –Bernadete– Soubirous nasceu em 7 de janeiro, de 1844, no povoado de Lourdes, França. Era a primeira de vários irmãos. Seus pais viviam em um sótão úmido e miserável, e o pai tinha por ofício coletar o lixo do hospital.
Desde pequena, Bernadete teve uma saúde bem delicada por causa da falta de alimentação suficiente, e do estado lamentavelmente pobre da casa onde morava. Nos primeiros anos sofreu de cólera que a deixou muito enfraquecida. Em seguida, por causa também do clima terrivelmente frio no inverno, a santa adquiriu aos dez anos uma asma.
Tempos depois das aparições, Bernadete foi admitida na Comunidade de Filhas da Caridade de Nevers. Em julho de 1866 começou seu noviciado e em 22 de setembro de 1878 pronunciou seus votos, faleceu alguns meses depois, no dia 16 de Abril de 1879.
A vida da jovenzinha, depois das aparições esteve cheia de enfermidades, penalidades e humilhações, mas com tudo isto foi adquirindo um grau de santidade tão grande que ganhou enorme prêmio para o céu.
Em seus primeiros anos com as freiras, a jovem Santa sofreu muito, não somente pela falta de saúde, com também por causa da Madre superiora do lugar que não acreditava em suas doenças, inclusive dizia que coxeava a perna, não pelo tumor que tinha, mas para chamar a atenção.
Em sua comunidade, a santa dedicou-se a ser enfermeira e sacristã, e mais tarde, por nove anos esteve sofrendo ma dolorosa doença. Ao chegar-lhes os agudos ataques exclamava “O que peço a nosso Senhor não é que me conceda saúde, mas que me conceda valor e fortaleza para suportar com paciência minha enfermidade.
Para cumprir o que recomendou a Santíssima Virgem, ofereço meus sofrimentos como penitência pela conversão dos pecadores”.
Quando lhe faltava pouco para morrer, chegou um Bispo para visitá-la disse que estava a caminho de Roma, que escrevera uma carta ao Santo Padre para que lhe enviasse uma benção, e que ele a levaria pessoalmente. Bernadete, com mão estremecida, escreve: “Santo Padre, quanto atrevimento, que eu uma pobre irmãzinha escreva ao Sumo Pontífice. Mas o Senhor Bispo mandou que o fizesse. Peço uma benção especial para esta pobre doente”. De volta da viagem, o Bispo trouxe uma benção especialíssima do Papa e um crucifixo de prata como presente do Santo Padre.
Em 16 de abril de 1879, estando muito mal de saúde e tendo apenas 35 anos, exclamou emocionada: “Eu vi a Virgem. Sim, a vi, a vi! Que formosa era!” E depois de alguns momentos de silêncio disse emocionada: “Rogai Senhora por esta pobre pecadora”, e apertando o crucifixo sobre seu coração faleceu.
Uma imensa multidão assistiu aos funerais de Santa Bernadete. E ela começou a conseguir milhares de Deus em favor dos que lhe pediam ajuda. 30 anos mais tarde, seu cadáver foi exumado, e encontrado em perfeito estado de conservação, alguns anos depois, pouco antes de sua beatificação, efetuada em 12 de Junho de 1925, foi feito um segundo reconhecimento do corpo, que continua intacto.
Santa Bernadete foi canonizada em 8 de Dezembro de 1933. Seu corpo incorrupto ainda pode ser visitado no Convento de Nevers, dentro de um féretro de cristal. A festividade da Santa se celebra em 16 de Abril.

A Igreja e as Aparições da Virgem
  • Em 18 de janeiro de 1862: o bispo assinou a carta pastoral aprovando as aparições. Seu caráter sobrenatural e a vida tão autêntica da vidente.
  • 1874: o Papa Pio IX concedeu ao santuário o título de Basílica.
  • 1876: coroação solene da estátua da Virgem.
  • Leão XIII: aprovou o ofício e missa de Lourdes
  • Pio X chamou o santuário de Lourdes: “sede do poder e da misericórdia de Maria, onde ocorreram maravilhosas aparições da Virgem”. Além disso, em 1907, estendeu a celebração da festa de Nossa Senhora de Lourdes a toda a Igreja universal.
  • Pio XI afirmou: “Lourdes, onde a Virgem apareceu várias vezes à bem-aventurada se Bernadete, onde exortou a todos os homens à penitência”.
  • Elevou à honra dos altares a Santa Bernadete Soubirous em 8 de Dezembro de 1933.
  • Pio XII: escreveu a encíclica “A peregrinação à Lourdes”, o mais completo de todos os documentos sobre Lourdes”.
  • João XXIII: no encerramento do centenário das aparições de Lourdes, recordava o seguinte: “A Igreja, pela voz de seus Papas, não cessa de recomendar aos católicos que prestem atenção à mensagem de Lourdes”
  • Finalmente, João Paulo II é o primeiro Papa a peregrinar até Lourdes, em 1983, pelos 125o aniversário das aparições. Ali celebrou a Santa Missa no dia 15 de Agosto, afirmando duas vezes: “Viemos em peregrinação a Lourdes, onde Maria disse a Bernadete: “Eu sou a Imaculada Conceição” e acrescentou: “Aqui falou com uma simples menina de Lourdes, rezou com ela o terço, deu-lhe várias mensagens, e o Papa concluiu dizendo: “a Virgem vem para salvar os pecadores”.
Fonte: ACI

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

AS VIRTUDES

“A caridade é paciente… não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo suporta.” (I Cor 13,4ss)  O desejo de Deus é que sejamos santos, separados do mal. Ser santo é ser separado do mal, juntar-se com outros santos, para que o perfume de Jesus Cristo seja espalhado. Deus nos chama a sermos santos. Separado do mundo corrompido, pessoas eleitas, chamadas a esta santidade que devem testemunhar a beleza de Deus lá fora. Todos que abraçam a fé são chamados a ser santos. A Igreja, no Documento do Concílio Vaticano II, parágrafo 110, traça os meios para se chegar à santidade: “O primeiro e mais necessário dom é a caridade, pela qual amamos a Deus e aos irmãos por causa d’Ele”. A pessoa que descobre o amor de Deus começa a amar o próximo. “Mas a caridade, como boa semente, cresça na alma e frutifique. Cada fiel deve, voluntariamente ouvir a palavra de Deus, com auxílio de sua graça, cumprir as obras de sua vontade, praticar freqüentemente os sacramentos, sobretudo a Eucaristia e das sagradas ações. Aplicar-se constantemente à oração, à negação de si mesmo, ao serviço fraterno atuante e aos exercícios das virtudes”.
Como exercitar as virtudes para chegar à santidade? O que é virtude? Virtude é uma força interior que nós temos, de buscar o bem, de fazer o bem, dada por Deus. Deus nos dá sua virtude, a sua força para que renunciemos ao homem velho, renunciemos às propostas do maligno e pratiquemos o bem.A Igreja nos ensina a praticar as virtudes, é preciso praticar de forma concreta, não basta ter esta força. Existem três virtudes que vêm do próprio Deus. Pelo batismo, já recebemos esta graça especial. São virtudes teologais: a Fé, a Esperança e a Caridade, que são infusas em nós no dia de nosso batismo.
“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? Por amor de ti somos entregues à morte o dia inteiro… Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou”. (Rom 8,36). O cristão virtuoso vence todas as barreiras. Se começamos a praticar as virtudes em nossas vidas vamos sendo fortalecidos para o bem. Seremos, pela graça de Deus, vencedores do mal pelo bem… “Estamos decididos a procurar o bem em tudo” (Heb 13,18). Em tudo buscar a vontade de Deus. O que Deus quer de mim com meus problemas, com minhas angústias, com minhas preocupações. Se Deus nos repreende é para o nosso bem. Os primeiros cristãos eram virtuosos, praticavam as virtudes concretamente em suas vidas. Estavam dispostos a desprezar o mal e buscar o bem, a vontade de Deus em tudo. Se estivermos exercitando a virtude de fé, esperança e caridade nós seremos fortalecidos no amor, porque a caridade é amor de Deus.
 VIRTUDE DE FÉ: O que é fé: Fé é atitude de confiança em Deus, de depender de Deus, de precisar de Deus. A pessoa que vive na fé é uma pessoa que depende de Deus, depende da vontade de Deus. Ela não faz as coisas do seu jeito, nem resolve pelos seus sentimentos. Uma pessoa sem fé, ela faz pelos seus sentimentos. Na medida em que exercitamos “pra-valer”, as virtudes seremos fortalecidos. Para crescer na fé precisamos exercitar, pedir mais coisas a Deus. Os problemas sem solução, entregar a Deus com confiança e esperança. Pedir e aguardar com fé, não precipitar, fazer como Deus quer… Nessa vida de fé vamos aprendendo até com nossos erros, como Abraão aprendeu a ser inabalável na fé, errando. Precisamos criar oportunidades de confiar em Deus. Precisamos viver pela fé, não conformar com as situações, mas depender de Deus, exercitar a confiança em Deus. Eu confio em Ti Senhor… Se estivermos doentes, peçamos a cura com fé, acreditemos no seu poder e ele agirá. E, Deus vai nos aperfeiçoando na fé, na confiança n’Ele.
VIRTUDE DA ESPERANÇA: Temos uma mentalidade fatalista e conformista e não exercitamos a esperança. Oramos a Deus, mas no coração não há esperança de que Deus possa manifestar a Sua graça. Vivemos orando e não esperamos que Deus faça sua obra.
 Somos desesperançosos, não há esperança em nosso coração. Precisamos exercitar a esperança. Vamos sempre orar e esperar com o coração cheio de esperança de que Deus vai agir, Ele tem poder e me quer feliz…”Eu mesmo torna-lo-ei feliz”..(Os 14,8). Quem não tem esperança não alcança as graças de Deus. “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza daquilo que não se vê”. A construção sem alicerce, com o menor vento será destruída.
 A entrega a Deus é a base da esperança. Se confio, tenho que esperar a hora de Deus. Quando sentimos abatidos, temos que pedir: Senhor ajuda-nos, nós cremos que o Senhor é o Senhor de tudo. “Justificados pela fé, temos a paz em Deus, nos gloriamos até das tribulações… a fidelidade, comprovada produz a esperança. E a esperança não engana” (Rom 5,1ss). Vêm os problemas, pela fé exercitamos a paciência, eu creio e espero em Deus, não desespero. Na medida do exercício da paciência nos tornamos fiéis a Deus e a minha esperança cresce. Começamos a esperar coisas boas: a família com Jesus, os amigos libertos da morte, das trevas, do vício e do erro e com Jesus. Precisamos exercitar a esperança diante das dificuldades, das tribulações, e reconhecer que Jesus é o senhor de tudo e de todos, que Ele tudo pode, e sem Ele nada somos e assim descansar n’Ele e ele agirá.

CARIDADE: Precisamos igualmente exercitar a caridade, o amor fraterno, que vem de Deus. Caridade não é só dar “coisas” para os necessitados, não é desencargo de consciência, é amor de Deus, é doar-se aos irmãos. É fazer tudo por amor a Deus e ao próximo. A caridade não é um negócio, em que eu dou para receber. A caridade é livre. “A caridade é paciente, a caridade é bondosa, não tem inveja, não é orgulhosa, não é arrogante, não é escandalosa, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo suporta”. (I Cor 13,4ss). Caridade é isto aí, é amor que sofre, que espera, que suporta em Deus. Não é conformismo, é suportar em Deus, É praticar o amor, é ter intenção de viver o amor. Tratar bem o irmão por amor a Deus e exercitar assim a virtude do amor. Perdoar, amar, servir o inimigo, por amor a Deus, sozinhos não damos conta, mas Deus enche com o seu amor o nosso coração e assim vamos amar os nossos inimigos. É preciso exercitar as virtudes para que aconteçam os frutos.

COMO PRATICAR O AMOR aos irmãos:
- É ter um olhar novo a cada dia: Se ficarmos olhando o passado, as dificuldades, as faltas dos nossos irmãos, dificilmente iremos amá-los. Tudo novo, a cada dia devemos renovar o nosso compromisso de amar os irmãos e dizer: Hoje vou amar mais meu esposo, a minha esposa, os meus filhos… Com um olhar novo, recomeçar a cada dia uma caminhada no amor, e fazer um compromisso de suportar, ter paciência, perdoar, não caluniar, uma caminhada nova diariamente…
- Fixar os olhos no Pai: Deus Pai ultrapassa a todos os limites humanos. É olhar para Deus que é Pai que nos ama tanto, que nos deu Seu Filho Jesus, para morrer por nós. Com vossa força, ó Pai, poderemos amar também como o Senhor ama. Por nós, o nosso desejo é de vingança, é de condenar, é de excomungar… isto é a nossa natureza. Mas devemos orar e exercitar a virtude do amor e buscar no Pai, que é fonte de todo amor, a força necessária para praticar concretamente a virtude do amor.
- Amar o próximo como a nós mesmos: Quem é o próximo? É toda pessoa que está ao nosso lado. É o irmão que está do lado. Como amar? Amar de maneira real, não só na cabeça, no intelecto, mas de forma real, concreta. É ver suas necessidades, ver se está com saúde, se está triste… amar ali, hoje no dia-a-dia.
- Buscar ver Jesus no Irmão: Procurar ver Jesus Cristo ressuscitado naquela vida, ver se Jesus já renasceu em seu coração, se já renasceu do Espírito. Deus é vida e Deus está no meu irmão. Se a pessoa não permitiu Jesus renascer nela, oremos: Ó Senhor Jesus, estás nesta pessoa, destes vida e salvação a ela, abre este coração para amar-te e és o Senhor desta vida. Entregamos e esperamos em Ti. Amém!
-         Mostrar gratuidade do amor: Tudo que fazemos para o irmão devemos fazer por amor a Deus. Nunca cansar de fazer o bem, fazer tudo por Jesus, com Jesus, para Jesus. Temos que mostrar gratuidade do amor de Deus.

VIRTUDES CARDEAIS: Estas virtudes são como cabos que giram em torno (eixo) das virtudes da fé, esperança e caridade, sendo que a principal, a central é a caridade. As virtudes cardeais são: Justiça, Temperança, Fortaleza e Prudência.
- Justiça: É ir além da lei e fazer tudo que deve ser feito por amor. É fazer as coisas certas, corretas que se encaixam. É como o microfone com o pé: encaixado, ajustado. Se dou um prato de comida, fiz justiça para com o irmão que não tem o que comer. Justiça tem muito a ver com misericórdia, é ser como Jesus.

- Temperança: É uma virtude que praticamos, é ser temperado, equilibrado. Ex: uma refeição sem sal fica destemperada. Agir com equilíbrio. Não exagerar e nem omitir.
Fortaleza: O Espírito Santo vai nos dando a fortaleza, para suportarmos os impactos do dia-a-dia. É ser forte em Jesus. Deus nos quer fazer uma rocha como Ele. Exercitemos esta virtude mesmo nas tribulações, nos problemas para caminhar na santidade.
- Prudência: É ser prudente, fazer o que deve ser feito. É examinar tudo, abraçar o que é bom e desprezar o que é mau. Não passar para frente o que não edifica. É preciso exercitar como as demais virtudes, nesta caminhada de santidade.

FONTE:Antony Barchechen
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

GRATIDÃO, VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA?

Recentemente vivi uma situação bem chata: é o segundo amigo que ajudo e que não me agradece. Agradecimento sim por palavras, mas não por gestos concretos. Aliás, você sabe o que significa agradecer? Segundo o nosso dicionário Aurélio agradecer é reconhecer um bem feito à você ou outrem. Será que o simples fato de você dizer "obrigado" está reconhecendo o bem feito? O que é melhor? Palavras ou gestos concretos? Até mesmo um psicopata pode dizer "muito obrigado" ou "eu te amo". Mas são difíceis de encontrar pessoas verdadeiras que reconhecem o bem feito.
Mas o que diz a Palavra de Deus? Vejamos:
"porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu." Romanos 1:21
"Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco."1 Tessalonicenses 5:18
"Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios." Salmos 103:2

Podemos observar a importância para Deus em agradecermos à Ele. Vejamos a passagem evangélica na qual Jesus cura 10 leprosos e somente 1 foi agradecê-lo (cf.Lc 17, 11-19).
O arcebispo Dom Eurico faz uma excelente interpretação dessa passagem do Evangelho, prestemos atenção

"Os dez leprosos viram-se "curados" da sua doença, mas só um foi "salvo": aquele que, movido pela sua fé, deu glória a Deus e agradeceu a Jesus. São Lucas põe em relevo o fato de o leproso salvo ser um estrangeiro. Como estrangeiro era também Naamã, comandante do exército dos Arameus mas ferido de lepra. Naamã ficou curado quando, obedecendo à palavra do profeta Eliseu, foi lavar-se nas águas do rio Jordão. (...)

Podemos observar que o agradecimento a Deus está quando Ele "toca" você profundamente (experiência de oração).
O verdadeiro agradecimento a Deus não é simplesmente louvá-lo e agradecê-lo por palavras. Isso é bom, mas o verdadeiro reconhecimento é corresponder Seu amor através do cumprimentos dos seus mandamentos, por mais difíceis que nos pareçam. E isso não é só com Deus mas também com nossos amigos. Amigos verdadeiros que reconhecem o bem que você fez são aqueles que correspondem seu carinho,amor e afeto, aqueles que estão disponíveis sempre para ajudá-lo. Mas lembre-se que o amigo maior é JESUS. Nenhum amigo seu vai morrer por você na cruz ou salvar sua alma. "Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos" (Jo 15, 13)

Outra questão importante que merece ser ressaltada é a pessoa que pratica o bem. Fazer o bem por interesse não é característica do cristão. Faça o bem sem se interessar ou se importar se tal pessoa irá agradecê-lo ou não (demostrar reconhecimento). Deus faz assim com todos: dá o Sol para o bom ou para o ruim, dá a chuva para quem o agradece e vive sua palavra e também para quem está perdido. Deus também ama aquele que vive na prostituição, pedofilia... Deus faz a parte DELE. Cabe a nós também fazer a nossa parte.

“Pelo contrário, amai vossos inimigos, fazei o  bem e emprestai, sem esperar nada em troca; e a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é bondoso até para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso.” (Lucas 6.35-36)



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pornografia: vício destruidor de vidas

Jennifer Case

Ex-atriz pornô dá uma mensagem para os homens: parem de ver pornografia ou vocês destruirão suas vidas



HOLLYWOOD, EUA, 7 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Jennifer Case deixou a indústria do sexo três anos atrás pela graça de Deus, diz ela, e a mensagem dela para os homens é muito clara: “Há uma pessoa real do outro lado das imagens que você está vendo, e você está destruindo a vida dela e a vida dos filhos dela”.
Numa entrevista para “The Porn Effect” (O Efeito Pornô), Case testifica de sua própria experiência pessoal acerca dos malefícios que a indústria pornográfica provoca nas mulheres envolvidas. Ela diz que ficou traumatizada, oprimida e abusada, e ficou viciada em drogas e precisava de dinheiro da pornografia para continuar tendo condições de comprá-las. Fisicamente ela tinha de lidar com doenças sexualmente transmissíveis: “Tive tantas infecções diferentes o tempo inteiro. Deixei Hollywood porque fiquei muito doente de clamídia. Meu abdome doía tanto que tive de voltar para casa”, disse ela.
A indústria pornográfica é alimentada pelos seus consumidores — eles e seu dinheiro impulsionam o destrutivo negócio — e daí dá para se atribuir os danos feitos a essas mulheres aos consumidores bem como produtores. Contudo, a ex-atriz pornô não guarda amargura contra os homens pela vida passada dela. Ela possui um discernimento profundo da natureza viciadora da pornografia e diz que compreende que só com a ajuda de Deus os homens conseguem sair do vício, assim como foi com a ajuda de Deus que ela deixou essa indústria.
“Homens, Deus ama vocês! Eu amo vocês também e sempre orarei por todos vocês, para que as cadeias sejam quebradas”, diz ela. “Você é escravo da pornografia tanto quanto qualquer atriz pornô. Se você está vendo pornografia ou está viciado à pornografia, você está tentando encher um vazio dentro de você que só Deus pode preencher. Toda vez que você olha pornografia, você está aumentando o vazio, e você destruirá sua vida”.
Ela diz que a pornografia é “maligna” e “é uma droga, veneno e mentira”.
“Se você pensa que poderá guardá-la no escuro, Deus a tirará para fora, para a luz, para deter você e curar você”.
Num apelo muito franco, Case concluiu a entrevista dizendo: “Essas mulheres são preciosas e merecem ser amadas exatamente como vocês merecem. Há uma pessoa real do outro lado das imagens que você está vendo, e você está destruindo a vida dela e a vida dos filhos dela. Em toda pornografia existe a filha de alguém. E se fosse a sua filhinha? Você pode realmente estar ajudando na morte de alguém! Atores e atrizes pornôs morrem o tempo todo de AIDS, overdoses de drogas, suicídios, etc. Por favor, parem de olhar pornografia”.
Veja a entrevista completa aqui.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

sábado, 22 de janeiro de 2011

Por que voltei a ser católico?

Hoje visitei um grupo de jovens e pude ouvir um irmão testemunhar de que teve sua experiência espiritual em uma determinada denominação protestante, mas que voltou à Igreja Católica devido a um chamado que ele sentiu em seu coração. Algo dizia pra ele que naquela denominação não era o seu lugar e que deveria voltar para a Igreja.
Posso testemunhar o mesmo quando pela primeira vez tive minha experiência com Jesus em meu quarto quando me entreguei a Ele deixando que Ele entrasse em minha vida.
Por falta de conhecimentos e pela influência da mídia, resolvi visitar uma denominação protestante pentecostal. Sim, pude senti a presença de Deus naquele lugar. Não tenho dúvidas de que o Senhor Jesus AGE naquela igreja. Mas depois logo fui percebendo que lá faltava algo, faltava compromisso. Não basta a pessoa ter dons do Espírito, mas é preciso praticá-los no dia-a-dia e viver uma espiritualidade de acordo com a palavra na Igreja, ou seja, é preciso ter uma DOUTRINA.
Passado algum tempo comecei a frequentar uma denominação evangélica muito rígida na qual obrigava as mulheres usarem saia e os homens terno e gravata. Seus hinos era muito bonitos com intrumentos antigos, tudo muito bem organizado. Lá a palavra era proclamada de uma forma bem espiritual e diferente. A palavra não era ensaiada, mas "revelada" na hora.
Hoje em parte sou contra isso: é preciso ter discernimento com a palavra de Deus, não devemos usar a palavra como uma "magia" sobre o que vai acontecer, mas devemos usar como instrumento para saber qual é a vontade do Pai na nossa vida. Façamos a seguinte pergunta: o que essa palavra me ensinou?o que quer dizer para minha vida? o que devo mudar?...etc... esse é o verdadeiro sentido da palavra de Deus.
Voltando ao assunto, os hinos eram muito bem elaborados, as orações bem feitas...seus costumes em certo ponto bíblicos...saudações bíblicas...
No ano de 2004 decidi me "batizar" nessa denominação, já que estava "apaixonado" por essa igreja.
Mas algo me incomodava e me chamava de volta para a Igreja Católica. Eu resistia e dizia: "Isso é loucura!Como posso viver numa igreja em que os fiéis adoram santos,imagens...em que os padres não sabem de nada?"
Até que não resisti...comecei a perder o gosto por essa igreja. Em fevereiro de 2004 resolvi pela primeira vez aos 16 anos ir numa Igreja Católica. Me senti tão acolhido como se eu estivesse em casa. Me senti tão bem naquela celebração e pude observar a diferença entre a liturgia católica e a protestante.
Respeito as denominações protestantes, mas não posso deixar de afirmar aqui que não há comparação entre uma Missa e um culto qualquer. A SANTA MISSA É TUDO! Prestemos bem a atenção em cada detalhe e procuremos estudar mais e mais a Missa e a Igreja...
Depois que comecei a ir na Igreja Católica resolvi pesquisar mais sobre sua doutrina. Meus pais começaram a dizer que os católicos na verdade não adoram a Virgem Maria e os santos... eu duvidava então comecei a ler artigos sobre esse fato, porque o padre faz isso ou aquilo na missa, qual o siginificado de tal festa....pesquisei sobre a história da Igreja, seus milagres, aparições de Nossa Senhora, pesquisei sobre o purgatório,indulgências, Eucaristia, Confissão, os Sacramentos, a celebração da Missa...
Vi que tudo tem uma base bíblica e não depende só da Bíblia mas também é apoiada na Sagrada Tradição que a Igreja recebeu dos apóstolos. Nada foi inventado de um dia para o outro, por exemplo, a partir de tal dia a Igreja passa a crer no purgatório. Isso seria um absurdo!
Depois de várias leituras de livros do professor Felipe Aquino, artigos em sites de apologética católica (defesa da fé) pude constatar o quão errado estava. E tomara que outras pessoas possam constatar isso.
Vai uma dica: se você quer saber se sua Igreja é verdadeira, primeiro observe se tem uma Cruz, pois não há Cruz sem Cristo e nem Cristo sem Cruz. “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Coríntios 1:18).
E também observe se tem um Sacrário: "Em verdade, em verdade, vos digo: senão comerdes a Carne do FILHO do Homem e não beberdes de seu Sangue, não terá a vida em vós. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue tem a vida eterna e EU o ressuscitarei no último dia. Pois a Minha Carne é verdadeira comida e o Meu Sangue, verdadeira bebida. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue permanece em MIM e EU nele". (Jo 6,53-56)
Deus abençoe a você que está lendo esse testemunho!
Louvado seja N.Sr. Jesus Cristo!
Salve Maria Santíssima!


EU OBEDEÇO O PAPA QUE É O PASTOR QUE CRISTO NOS DEIXOU ("Pedro, tu me amas? Apascenta MINHAS OVELHAS João 21:15-17) E DISSE JESUS: "TU ÉS PEDRO E SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI A MINHA IGREJA E AS PORTAS DO INFERNO JAMAIS PREVALECERÃO CONTRA ELA"(MATEUS 16,18).

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

QUEM É JESUS???

QUEM É JESUS?

Para o cego, Jesus é luz.
Para o faminto, Jesus é o pão.
Para o sedento, Jesus é a fonte.
Para o morto, Jesus é a vida.
Para o enfermo, Jesus é a cura.
Para o prisioneiro, Jesus é a liberdade.
Para o solitário, Jesus é o companheiro.
Para o mentiroso, Jesus é a Verdade.
Para o viajante, Jesus é o caminho.
Para o visitante, Jesus é a porta.
Para o sábio, Jesus é a sabedoria.
Para a medicina, Jesus é o médico dos médicos.
Para o réu, Jesus é o advogado.
Para o advogado, Jesus é o Juiz.
Para o Juiz, Jesus é a justiça.
Para o cansado, Jesus é o alívio.
Para o medroso, Jesus é a coragem.
Para o agricultor, Jesus é a árvore que dá fruto.
Para o pedreiro, Jesus é a pedra principal.
Para o jardineiro, Jesus é a rosa de Sharon.
Para o floricultor Jesus é o lírio dos vales.
Para o tristonho, Jesus é a alegria.
Para o leitor, Jesus é a palavra.
Para o pobre, Jesus é o tesouro.
Para o devedor, Jesus é o perdão.
Para nós Ele é TUDO!!!

PEGUEI ESSE TEXTO DO PERFIL DE UMA PESSOA DO ORKUT...ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Beatificação de João Paulo II pode ocorrer em maio, diz bispo



DA EFE, EM VARSÓVIA (POLÔNIA)
DE SÃO PAULO
A beatificação de João Paulo II poderá ocorrer em maio próximo, afirmou nesta quinta-feira o bispo polonês Tadeusz Pieronek, acrescentando que "só falta a decisão do papa Bento XVI sobre a data" específica.
Em declarações à rádio pública polonesa, Pieronek apontou os meses de maio e outubro como os cenários da esperada cerimônia, embora tenha detalhado que é mais provável que seja em 1º de maio.
Para o bispo, a beatificação de João Paulo II será uma grande oportunidade para a Polônia mostrar ao mundo a importância e o bem que o papa polonês fez durante os 26 anos de seu Pontificado, o terceiro mais longo na história da Igreja Católica.
A imprensa italiana informou nos últimos dias que o processo de beatificação do papa está na fase final, a poucos dias da apresentação de novas provas de seus milagres ao seu sucessor, Bento XVI.
Bento XVI deve então aprovar a recomendação à beatificação de seu antecessor e marcar uma data para a cerimônia, menos de seis anos depois da morte do antigo pontífice.
Para que alguém seja beatificado, é preciso a comprovação de um milagre. Para a canonização, são necessários dois milagres.
Na terça-feira, os cardeais e bispos participantes da Congregação da Causa dos Santos aprovaram os laudos médicos e teológicos de que João Paulo II curou milagrosamente uma freira com mal de Parkinson.
Em geral, as fases iniciais dos processos de canonização levam décadas ou mesmo séculos. Mas em maio de 2005, um mês depois da morte de João Paulo 2º, seu sucessor abriu uma exceção, dispensando-o do prazo habitual de cinco anos após a morte do candidato a santo.
Esse era o pedido da multidão que acompanhou o funeral do papa, em 8 de abril de 2005, com gritos de "santo súbito".
O pontificado de João Paulo II foi um dos mais históricos e turbulentos dos tempos modernos. Durante esse período, os regimes comunistas desmoronaram em toda a Europa Oriental, inclusive na Polônia, seu país natal.
Primeiro não-italiano no cargo em 450 anos, ele foi gravemente ferido em um atentado em 1981. Nos últimos anos, o papa sofria do mal de Parkinson.
A freira francesa Marie Simon-Pierre, 47, diz ter sido repentinamente curada da mesma doença, dois meses depois da morte de João Paulo II, quando ela e uma colega rezaram pela intercessão dele.




sábado, 15 de janeiro de 2011

EXISTE DESTINO?

Estamos destinados à vida eterna, esse é o motivo pelo qual o Senhor nos criou. E para se cumprir esse desígnio, Deus traça um plano a respeito de cada um dos seres humanos; esse projeto é o que firma um sentido para tudo em nossas vidas. Porém, pelo uso da liberdade, podemos escolher não corresponder à pedagogia que o Altíssimo traçou para que, desta terra, alcancemos o Céu. “Os anjos e os homens, criaturas inteligentes e livres, devem caminhar para seu destino último por opção livre e amor preferencial. Podem, no entanto, desviar-se” (cf. Catecismo da Igreja Católica, art. nº 311).


O Senhor determina a ordem e o tempo dos eventos necessários para essa escalada à vida eterna. “Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus” (Ecle 3, 1). Dessa verdade, algumas pessoas intuem erroneamente que os fatos da vida estão predeterminados. Assim, vestem a definição de destino com uma roupagem fantasiosa, como se tudo já estivesse escrito e não fosse mais possível decidir algo por si mesmo. Muitos até se iludem que é possível prever e saber sobre seu futuro.


Ouvimos, em diversas situações, as pessoas interpretarem destino com tons de um romantismo equivocado: "Estávamos predestinados"; "Deus te fez para mim"; "Um amor escrito nas estrelas". Ou então, quando acontece uma fatalidade, dá-se uma concepção de mistério amargo: "Foi Deus quem quis assim"; "Quando chega a hora nada pode impedir". Essas fórmulas de destino não são verdadeiras. O que o Altíssimo nos preparou é conforme Sua vontade, mas o interagir d'Ele conosco se faz sempre na forma de propostas.


A nenhum dos homens e mulheres bíblicos, Deus impôs Sua vontade. Todos consentiram, fazendo uso da própria liberdade. Até mesmo, a maior vocação, na qual continha o maior projeto para um ser humano, que foi dar à luz o Salvador, Deus inclinou-se, propondo, e só deu andamento ao Seu plano após ouvir o 'SIM' da Virgem Maria! (cf. Lc 1, 26 ss).


O que existe como verdade de fé, não é destino, mas a Divina Providência, que tudo encaminha “para uma perfeição última a ser atingida, para qual Deus a destinou” (cf. Catecismo da Igreja Católica, art. nº 302). Somos todos livres até para correspondermos ou não ao que é nossa essência, nossa identidade, naquilo que o Senhor nos constituiu e a Sua Providência. Por isso, somos nós que escrevemos nossa história.

Se alguém resolve tomar uma atitude neste exato momento, ainda que contrária às promessas que o Senhor lhe fez, provavelmente conseguirá. Até Jesus foi tentado, pelo demônio, a saltar do alto do templo, para pôr à prova a Palavra de Deus (cf. Lc 4, 9). O Mestre respondeu, conciliando a promessa divina, que foi citada pelo diabo (cf. Sl 91, 11-12), com a ordem bíblica de não tentar a Deus (cf. Dt 6, 16), mostrando assim que, Sua vida contava com a proteção do Alto, detinha um propósito, mas que Seu destino dependeu também de Suas escolhas.  


É preciso ter em mente que o ser humano assume sua parte, por livre iniciativa, quando responde positiva ou negativamente a uma vocação, quando é entronizado num sacramento e até quanto às consequências de seus atos, para o bem ou para o mal. Como por exemplo, um acidente com vítimas por motivo de embriaguez ou displicência no volante. Isso, de modo algum, era o destino dessas vítimas.

Assumimos a profissão que queremos, ainda que as situações da vida no-las tenham imposto por um tempo e seja difícil desdenhá-la hoje, mas ninguém está sujeito a sucumbir até seus últimos dias no mesmo ofício. Nós mesmos escolhemos com quem nos casaremos. O Senhor não decidirá por nós. A Providência Divina pode até indicar uma pessoa como a ideal, mas não seria única opção de sua vida. Caso contrário, se não houvesse nenhuma pessoa mais no mundo capaz de contrair o matrimônio com você, lhe seria tirada a liberdade de decidir por alguém. Por acaso José foi obrigado a aceitar Maria como esposa? Foi num sonho que o anjo, enviado a ele por Deus, solicita que ele não tenha medo de recebê-la por esposa (cf. Mt 1, 20).

Tudo é proposto pelo Senhor e não imposto. Deus é bondade, e como um Pai amoroso, Ele nos cerca de várias opções, de muitas possibilidades, para que cumpramos nesta vida e na futura nossa finalidade última. Ele não impõe, mas propõe, para que o homem também seja responsável pela sua escolha, aprenda a amar o que o Senhor lhe oferece e invista todas as suas forças naquilo, pois esse ser humano vê ali também o desejo do seu próprio coração, ainda que o plano seja divino. De outra forma, poderíamos nos lamuriar e culpar o Senhor pelos sofrimentos e responsabilidades de aderir a Sua proposta. Já imaginou alguém decepcionado com seu casamento, atribuindo a Deus o fardo de ter sido obrigado a estar com tal pessoa?

Para sermos totalmente livres, é preciso que tudo façamos por opção de amor, em todas as variantes de nossa existência. “Pelo livre-arbítrio, cada qual se dispõe sobre si mesmo” (cf. Catecismo da Igreja Católica, art. nº 1731). Liberdade é isso.

A cada dia temos uma chance para recomeçar e escrever um novo. O sol é o mesmo, mas a cada manhã, os raios de luz trazem a novidade de um tempo que é único. Mesmo os dias nublados possuem sua claridade. Deus está no comando da sua vida, mas Seu amor indica um leque de possibilidades para sermos felizes. Se for preciso, recomece tudo outra vez.


Deus abençoe!


Sandro Ap. Arquejada - Missionário Canção Nova
blog.cancaonova.com/sandro

CATÓLICO NÃO PODE SER ESPÍRITA! POR QUÊ?

Vamos analisar algumas das coisas que existem em comum entre Católicos e espíritas e que podem confundir e levar muitos Católicos a procurarem centros espíritas. Ei-las:
1º Ambos, Católicos e espíritas concordam que o mundo não é só matéria;
2º Que existe, que é eterno, único, onipotente, justo e bom;
3º Que os valores do espírito são superiores aos da matéria;
4º Que temos uma alma de natureza espiritual;
5º Que depois da morte, nossa alma continua viva e consciente;
6º Que a vida depois da morte depende de como a aproveitamos agora no corpo;
7º Que há espíritos perfeitos que vivem com Deus;
8º Que esses espíritos podem nos socorrer e ajudar;
9º Que há espíritos maus que podem nos perturbar e prejudicar;
10º Ambos, Catolicismo e espiritismo, proclamam a extraordinária figura de Jesus
e que Jesus insistiu principalmente na Caridade;
11º Que fora da Caridade não há salvação;
12º Que devemos fazer o bem e fugir do mal etc...

Por causa dessas coisas em comum, muitos Católicos, alguns até bem intencionados, começam a freqüentar centros espíritas e com isso, ficam contaminados.

Agora, vejamos por quê os Católicos não podem e não devem freqüentar centros
espíritas:
a) No espiritismo existe a prática da evocação dos espíritos, condenada pela Bíblia Sagrada diversas vezes (Por ex: em Deut.18). Essa Prática da evocação dos mortos para deles receber conhecimento é antiga. Chama-se necromância e vem do grego (nebrós = falecido e manteia = adivinhação). No entanto, o espiritismo só começou no século passado.
b) Para todos os Católicos, Ortodoxos e protestantes (crentes), os livros da Bíblia Sagrada são Divinamente inspirados. Isso é dogma. Para os espíritas, não. Os espíritas aceitam só uns dez por cento da Bíblia. O Evangelho deles não é segundo Nosso Senhor Jesus Cristo e, sim, segundo o espiritismo e a seu bel-prazer.
c) Alan Kardec ignora a Santíssima Trindade. Os espíritas não aceitam Jesus como Deus, dizem que é invenção da Igreja. Chegam até a dizer que Jesus não era nem Deus e nem homem.
d) Os espíritas também não aceitam a Doutrina da Redenção e Santificação dos homens, por isso, contestam os meios instituídos por Jesus Cristo para a salvação e santificação. São eles:
1º BATISMO – Jesus manda os Apóstolos irem por todo o mundo, batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Para os espíritas, isso não tem sentido.
2º EUCARISTIA – Na última Ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e disse aos Apóstolos que o fizessem em “Minha Memória”, disse Ele. E foi bem claro, quando disse “Isto é o Meu Corpo” e não “isto representa o Meu Corpo. Mas, para os espíritas, o Mistério Pascal não tem nem valor de sacrifício pelos pecados dos homens
e) SACRAMENTOS – Para os espíritas, os Sacramentos não existem, pois o espiritismo não tem culto, nem ritos e nem templos.
f) Dizem, também, que não existem demônios e ridicularizam o inferno. Os Evangelhos citam os demônios em diversas passagens. Até Jesus, que é Deus, foi tentado pelo demônio três vezes.
g) Eles, os espíritas, repudiam os privilégios de Maria, Mãe do Filho de Deus e, por isso, Filha Predileta do Pai e Sacrário do Espírito Santo. Ora, por esses privilégios, Ela supera de muito, todas as outras criaturas celestes e terrestres.
h) Os espíritas não admitem o pecado original e não aceitam o purgatório. Reprovam a Ressurreição da carne e desdenham o Juízo Final. Negam a existência do pecado. Então Deus deu os Dez Mandamentos para que?... Enfim, os espíritas negam todo o Credo Cristão. Por conseguinte, o espírita não é cristão. A única religião cristã, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo e não por homens é a Católica Apostólica Romana, quando ele disse a São Pedro: “Tu és Pedro e sobre esta perda fundarei a Minha Igreja (ou edificarei Minha Igreja) e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

Portanto, a primeira Religião Cristã é a Católica; as outras religiões cristãs vieram depois, fundadas por contestadores da Católica. Aí surgiram uma infinidade de seitas. São Pedro foi o Primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Os Católicos tem unidade por terem um único chefe. Os espíritas não dão nenhum valor a Pedro e seus sucessores, e nem à Igreja. A CNBB(Conselho Nacional dos Bispos do Brasil), em 1955, disse que o espiritismo no Brasil é o desvio doutrinário mais perigoso, pois nega todas as verdades da nossa fé. Não é possível conciliar Catolicismo com espiritismo. O espírita é considerado herege.
Olhe bem o que você é ou deseja ser. Católico ou espírita? Pertencer a duas religiões antagônicas não é possível. Veja bem: Deus proíbe a evocação dos mortos desde o Antigo Testamento. Não confundir evocação com Invocação. Invocação é chamar por Deus, por Nossa Senhora, pelos Santos. Evocação é chamar pelos mortos ou até maus espíritos. E os mortos não vêm e não voltam. Há um abismo intransponível entre o Céu, a Terra e o inferno. Para constatar, leia a Parábola do rico e do Lázaro. Também não confundir reencarnação com Ressurreição. Reencarnação = nascer varias vezes; Ressurreição = ressurgir dos mortos, ressuscitar no Juízo Final com o Corpo Glorioso. O vocábulo reencarnação não aparece nos Evangelhos.
Os espíritas não são admitidos na recepção dos Sacramentos desde 1915. se tomarem a Sagrada Comunhão será Comunhão sacrílega; estarão cometendo a própria condenação.


Para conservarem a aparência de cristãos, os espíritas repetem as palavras de Jesus sobre a Caridade e proclamam o principio de que “fora da caridade não há salvação.” Isto é certo.
A Igreja não condena o espiritismo por causa desse principio. Aliás, a Igreja Católica é a pregoeira máxima da Caridade Cristã.
Há muitas instituições mantidas, dirigidas ou inspiradas pela Igreja que se dedicam à Caridade. Os maiores heróis da Caridade, São Francisco de Assis e Santo Antônio de Pádua, eram super Católicos. O erro dos espíritas não é pregar a Caridade. Mas, veja bem, Jesus que foi o Evangelista da Caridade, também foi o da Fé. Espírita tem Caridade, mas não tem Fé nas verdades do Evangelho. Jesus disse aos Apóstolos: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for batizado será salvo, o que não crer será condenado.” Concluindo, a Caridade é necessária, mas a Fé deve existir. Sem Fé é impossível agradar a Deus. Mas só a Fé não basta, pois os Evangelhos dizem que os demônios crêem e tremem, mas não obedecem a Deus.

O verdadeiro Cristão Católico deve ter Fé e Caridade e nunca freqüentar sessões espíritas, nem mesmo por curiosidade, para não se contaminar. Fé é a qualidade de crer além da razão, e Caridade é amor, é obra, é doação.
Para a cura dos nossos males físicos e espirituais, temos Jesus Vivo, Deus Verdadeiro, Presente na Eucaristia. BUSQUEMOS SEMPRE A AJUDA DE MARIA, QUE FOI, E É O SACRÁRIO VIVO DE JESUS E É NOSSA MÃEZINHA, solicita em nos ajudar e é a Onipotência Suplicante junto ao Pai. “Deus que fez tudo, Ele mesmo se fez em Maria.”

“Nas horas de incerteza, vem, ó Mãe, nos ajudar. Que eu sinta confiança na paz do teu olhar.”

Louvado seja Jesus!


Artigo contido no site A Palavra Viva de DeusInformações fone-fax: (0xx47) 367-7110 ou 360-7167 ou 9118-2838 ou www.palavravivadedeus.com.br

POR QUE CASTIDADE?

“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza; que cada um saiba possuir seu corpo santa e honestamente, sem se deixar levar pelas paixões desregradas, como os pagãos que não conhecem a Deus. Pois Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Por conseguinte, desprezar estes preceitos é desprezar não a um homem, mas Deus, que nos deu o seu Espírito Santo” (1Ts 4, 3-5.7-8)

Em primeiro é preciso fazer uma distinção. Temos de entender bem os termos usados para que não se faça confusão. Quando falamos em castidade, usamos palavras como sexualidade e genitalidade. Cada um engloba um aspecto diferente do assunto. Por ‘sexualidade’ entendemos o conjunto de características físicas, psíquicas, de personalidade que compõem o homem ou a mulher e que os determinam como tal, através das quais eles se relacionam com o mundo, com os outros e consigo mesmos. Desde a voz à maneira de pensar e encarar as diferentes situações da vida, tudo é determinado pela sexualidade. “A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, na sua unidade de corpo e alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de procriar e, de uma maneira mais geral, à aptidão a criar vínculos de comunhão com os outros” (CEC 2332).

O termo ‘genitalidade’ refere-se ao que está relacionado com o ato sexual em si, os órgãos genitais, sua utilização e funcionamento.

Feita essa ressalva, vamos à castidade. Muitas pessoas aceitam bem o chamado e o Amor do Pai, até encontrar versículos como os citados no início do texto. A cultura hedonista que nos rodeia insiste em tentar convencer-nos de que isso nada mais é do que uma proibição, uma castração, que nada há de útil no sexto mandamento, que o presente passa rápido e que devemos vivê-lo intensamente, aproveitando todo o prazer que possamos retirar dele.

Santo Agostinho nos lembra o papel fundamental da castidade na vida cristã. Ela nos leva à intimidade divina que perdemos com o pecado original. Nela exercitamos o autodomínio, uma das características de Adão antes da queda. “O domínio do mundo que Deus havia outorgado ao homem desde o início (cf. Gn 1, 28-30) realizava-se antes de tudo no próprio homem como domínio de sim mesmo” (CEC 377). O ‘dominar a si mesmo’ é um passo fundamental para reconquistar a intimidade com Deus.

Antes de prosseguir falando sobre a castidade, vale fazer uma pequena reflexão sobre ‘liberdade’. Dominar a si mesmo não significa perder a liberdade. O ‘espírito do mundo’ teima em dizer que o homem é livre para fazer o que bem entender. A Palavra de Deus nos diz que o homem é livre sim, e nos ensina a verdadeira liberdade: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas não me deixarei dominar por coisa alguma” (1Cor 6, 12). Um do maiores dons de Deus para nós é a nossa liberdade. Mas liberdade não é fazer simplesmente o que quiser, quando quiser. Quando fazemos isso, nos deixamos dominar pelo desejo, pela vontade. Isso é o mundo não entende. Ser livre não é fazer tudo o que o meu desejo pede, mas sim submetê-lo à razão mergulhada no Espírito Santo. Essa razão, submetida ao Espírito e dominadora dos meus desejos, vai me levar para o céu. Quando nos deixamos dominar pelos nossos desejos, rumamos para a morte. “O salário do pecado é a morte” (Rm 6, 22).

Escolher o pecado, escolher a mote é deixar-se levar pela natureza tendente ao pecado. Todas as vezes que escolhemos a droga, não estamos verdadeiramente escolhendo. Não estamos exercendo a liberdade, mas a necessidade de fugir da realidade que não se quer enfrentar. A verdadeira liberdade está em escolher a Deus, pois isso me fará voltar ao estado inicial da criação, antes do pecado original, quando havia harmonia em plenitude entre o homem e o seu Criador (cf. CEC 377). “A liberdade é o poder, baseado na razão e na vontade, de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo, portanto de praticar atos deliberados. Pelo livre-arbítrio, cada qual dispõe sobre si mesmo. A liberdade é no homem uma força de crescimento e amadurecimento na verdade e na bondade. A liberdade alcança sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança” (CEC 1731). “Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade como pretexto para prazeres carnais. Pelo contrário, fazei-vos servos uns dos outros pela caridade, porque toda a lei se encerra num só preceito: ‘amarás o teu próximo como a ti mesmo’” (Gl 5, 13).

Além do conceito de liberdade, precisamos entender o sentido da palavra ‘temperança’. O dom da temperança é o domínio de si. Esse era o estado primeiro de Adão, que tinha domínio sobre toda a criação, inclusive sobre si mesmo. O autodomínio exercido na área da sexualidade chama-se castidade.

A castidade, como nos ensina o Novo Catecismo, “desabrocha na amizade”. Por que temos tanta dificuldade em cultivar amizades sinceras e verdadeiras? A cultura hedonista que nos cerca (mas não que nos domina!) gera um comportamento egoísta que tenta descobrir o prazer no outro. Antes mesmo de conhecer a outra pessoa, ela já é avaliada pela aparência. Afeto e carinho são sempre promessas de um prazer ou uma mensagem indireta para segundas intenções. Nossos jovens aprendem desde cedo a desconfiar do outro, principalmente das manifestações afetivas. É como se entre o ‘eu’ e o ‘outro’ houvesse sempre a barreira do ‘talvez’: ‘talvez ele esteja pensando em...’; ‘talvez ele queira...’.

A castidade acaba com essa dúvida através da certeza que só a sinceridade da pureza de Cristo traz. Quando somos castos, nossos relacionamentos também são castos. Assim, podemos confiar novamente uns nos outros. Não duvidamos das intenções do seu afeto. E não ficamos nos perguntando o que será que o outro vai pensar, como irá interpretar nossa atitude, porque sabemos que partilhamos o mesmo ideal. A castidade nos torna sinceros e verdadeiros amigos. Ela nos ensina a buscar a doação de si e não o orgulho egoísta de querer sempre o prazer, custe o que custar. Um sinal palpável dos relacionamentos castos é o ósculo santo. Não é um beijo como o mundo hodierno compreende. É uma saudação fraterna de respeito e afeto. Não busca prazer, é homenagem.

A castidade não pode ser conquistada pelas forças do homem. Ela é dom, graça, presente do Espírito Santo a todo aquele que pedir. Assim, não é possível tê-la apenas buscando um comportamento moralmente correto. Se a buscarmos dessa forma, podemos cair no simples e estéril moralismo, que por sua vez nos leva ao julgamento e acusação. Uma alma casta não julga e não acusa. Uma alma verdadeiramente casta busca edificar o outro através da doação e do exemplo simples, como Maria.

A virtude da castidade é uma dádiva, mas precisa ser cultivada. Como uma planta que nasce frágil, mas com o tempo se torna grande, frondosa e com forte tronco, assim é preciso cultivar a castidade. O primeiro passo é pedi-la a Deus. Ao pedi-la, sua semente já foi plantada por Ele em nosso coração. Depois é necessário reeducar a vida para permitir que essa semente brote. Essa reeducação consiste basicamente na fuga das ocasiões de pecado. Filmes, livros, revistas, relacionamentos, conversas, pensamentos, sites, tudo o que possa ser causa de queda precisa ser evitado. É claro que isso não significa um isolamento monástico, mas sim um controle do que chega aos nossos sentidos. “O domínio de sim mesmo é um trabalho em longo prazo. Nunca deve ser considerado definitivamente adquirido. Supõe um esforço a ser retomado em todas as idades da vida. O esforço necessário pode ser mais intenso em certas épocas, por exemplo, quando se forma a personalidade, durante a infância e a adolescência. [...] A castidade representa uma tarefa eminentemente pessoal. Mas implica também um esforço cultural” (CEC 2342.2344).

O alimento para a planta da castidade é a Palavra de Deus. A água que a rega é a oração, os sacramentos e o jejum. Este último é fonte riquíssima de castidade, pois ao jejuar colocamos todo o nosso corpo, nossos desejos, nossa natureza sob o domínio de Cristo. Quando caímos em tentação não podemos desanimar. Para isso temos o sacramento da reconciliação, através do qual suplicamos o perdão do Senhor e a força para não mais pecar. No confessionário, entregamos nosso pecado e recebemos a cura da alma. Sem confissão não há castidade. Outra questão importante para manter a castidade é conhecer-se a si mesmo. Saiba quais são os seus limites, não seja pego de surpresa pelas artimanhas do Mal. Reconheça seus limites e suas fraquezas diante Daquele que é a sua fortaleza.

A castidade é vibrante na pessoa de Jesus. É dele que temos de aprender a virtude. Ele nos ensina através de Sua Palavra e da Eucaristia. Por isso, só a obteremos se buscarmos, em oração, conhecer o próprio doador da castidade, Jesus nosso Senhor.

Ao contrário do que possamos pensar, a castidade não se refere apenas à abstinência sexual. Ela abrange toda a natureza do homem e da mulher. A castidade precisa atingir e influenciar todas as áreas da nossa vida: nossas palavras, nossos pensamentos e nossas atitudes. Não podemos ser castos se nossas palavras são de maledicência e murmuração ou malícia e ofensas. Não podemos ser castos se em nossos pensamentos tramamos, desejamos, julgamos. Não podemos ser castos se nossos atos, nossos gestos e até nosso vestuário são controlados pela sensualidade e pelo desejo.

Ser casto, neste ponto, não quer dizer que o jovem ou a jovem não possa ficar bonito ou se arrumar. Pelo contrário. Significa que eles devem ficar lindíssimos. Devem se arrumar, devem se cuidar, mas devem ter sempre como objetivo maior a beleza interior que guardam em ‘vasos de barro, o próprio Cristo Senhor. Cuidar da aparência chega a ser um ato de caridade com o irmão. Ninguém gosta de nos ver mal cuidados e largados. “Tudo o que é feito com desleixo é pecado”, dizia um padre. Antes devemos estar sempre reluzentes, conforme a vontade do Senhor: “Quando jejuardes, perfuma tua cabeça e lava o teu rosto” (Mt 6, 17).

Quando vivemos a castidade também não atentamos contra a santidade do irmão, mas desejamos levá-lo para mais perto do Senhor. Desta forma, pensamos como Paulo, quando falava dos alimentos impuros: “Cuidai em não pôr um tropeço diante do vosso irmão ou dar-lhe ocasião de queda” (Rm 14, 13). Isso quer dizer: ainda que o pecado não esteja na roupa ou no corpo (como não estava nos alimentos impuros), se isso pode causar a queda do irmão, já é motivo suficiente para o discernimento e o recato.

O homem é chamado a viver a castidade em todos os estados e momentos de vida. Em cada um, a castidade se manifesta de um modo particular, mas sempre tem os mesmos princípios. “A castidade há de distinguir as pessoas de acordo com seus diferentes estados de vida: umas na virgindade ou no celibato consagrado, maneira eminente de se dedicar mais facilmente a Deus com um coração indiviso; outras da maneira como a lei moral determina, conforme forem casados ou celibatários. As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal; os outros praticam a castidade na continência” (CEC 2349).

Quando não estamos namorando, a prática da castidade se dá na abstinência também dos beijos, carícias e gestos próprio do namoro. Se não estamos namorando, também não podemos sair por aí, beijando quem aparecer pela frente. Cabe aqui uma observação sobre a prática tão comum entre os jovens> o ‘ficar’. Na adolescência é natural e saudável a curiosidade sobre a própria sexualidade. As descobertas nessa área devem, quando possível, ser acompanhadas pelos pais e responsáveis. Essa curiosidade não deve ser combatida, mas educada. Diante dos ensinamentos da Palavra, do Magistério e da moral cristã, sabemos que não é recomendada a prática do ficar. O motivo é simples. Nosso corpo e todo o nosso ser é chamado à doação integral, a levar o outro para Deus. Quando ficamos, o fazemos simplesmente pelo ato em si, pelo prazer obtido, e o fazemos para obter prazer. Muitas vezes pouco importa o nome do parceiro, importa apenas o ato. Ainda que não aconteça o ato sexual em si, as carícias e beijos são mais uma forma de aproveitar-se do outro para um prazer egoísta. Quantos dos nossos não se magoam profundamente depois de viver momentos assim? É preciso aconselhar os adolescentes a evitarem o ficar e a praticarem a virtude da castidade, que não é apenas evitar o ato sexual, mas reeducar o ser inteiro para a doação a Deus e ao outro. Um jovem casto semeia confiança em Deus e colherá fortaleza.

O tempo do namoro deve ser um tempo de diálogo e conhecimento. Não se espera que o namoro conduza logo ao casamento. A castidade nesse tempo também é a continência sexual e admite as demonstrações de carinho e respeito que não ofendam o sentido de doação. Se quisermos ter um namoro santo, teremos de ter o seguinte objetivo: levar o outro para Deus. Se ao terminar o namoro, o parceiro for mais santo, atingimos o objetivo. Por isso, a castidade aqui também se manifesta na condição de fidelidade. Se estiver namorando uma pessoa, não posso sair por aí buscando outras. Ao fazer isso, assumo que não me importo com a dor do outro, não o respeito e me preocupo mais com o meu próprio desejo. Isso não é castidade, nem amor, nem seriedade de namoro: é egoísmo. Mas veja, castidade no namoro não significa que ele deva ser totalmente aleijado de carícias, beijos e afagos. É natural, saudável e necessário demonstrar o afeto de maneira concreta. Além do que, a atração física é natural e sinal de que tudo está funcionando bem. Não estamos falando em repressão da atração, mas de controle. Isso é autodomínio: não é ausência do desejo, mas a submissão dele à razão iluminada pelo Espírito Santo. A falta de atração física entre dois namorados é tão preocupante quanto uma atração física desregrada e incontrolável. Um casa de namorados castos semeia doação e respeito e colherá santidade e maturidade cristã.

“Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação, eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade” (CEC 2350). O noivado é o tempo da preparação definitiva, da construção dos alicerces da morada definitiva que é o casamento. Se construirmos o teto antes das fundações, o que acontecerá? O relacionamento conjugal é assim. No noivado precisamos fortalecer os alicerces da casa: o diálogo e a oração. É o tempo propício para essa obra. Se vivido da forma correta, esse tempo desabrochará em confiança e cumplicidade, fortaleza e fidelidade depois do sacramento. O raciocínio parece simples: se formos fiéis para nos guardarmos e resistirmos ao desejo, poderemos sempre resistir aos demais desejos. A noiva pensará: “se ele foi capaz de se guardar para mim, em vez de ceder ao desejo, será capaz também de resistir às seduções de outras mulheres”. Um casal de noivos castos semeia fidelidade e colhe confiança.

No casamento, a castidade inclui o ato sexual. Os esposos são chamados a viverem a castidade também no matrimônio. Isso quer dizer que o ato sexual será pleno e manifestação do amor de Deus pelo dois. “A sexualidade está ordenada para o amor conjugal entre o homem e a mulher. No casamento, a intimidade corporal dos esposos se torna um sinal e um penhor da comunhão espiritual. Entre os batizados, os vínculos do matrimônio são santificados pelo sacramento” (CEC 2360). A castidade esponsal é vivida no respeito e doação mútua. O ato sexual que agride, ofende ou obriga não é casto. Ele é casto quando é vivido em harmonia e busca a felicidade do outro.

A castidade é possível inclusive àqueles que sofrem com tendências homossexuais. “Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementariedade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados. Um número não negligenciável de homens e mulheres apresenta tendências homossexuais inatas. Não são eles que escolhem sua condição homossexual; para a maioria, pois, esta constitui provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus na sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição. As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã” (CEC 2358.2359).

Portanto, amado irmão, é preciso assumir a castidade como um dos valores da vida da juventude cristã. É preciso assumir um firme propósito pela castidade se quisermos frutificar para a vida. Assumi-la em todas as suas formas, em todas as áreas, momentos e estados de nossa vida. Fugir das ocasiões que a coloquem em risco. Por exemplo, se namoro, não vou viajar sozinho para a praia com a minha namorada, nem vou ficar sozinho com ela, mesmo que com boa intenção, mesmo que seja para rezar. Não vacile! “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (1Pe 5, 8). Busquemos a castidade, ela é a chave da santidade.

“Contudo, seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é prosseguir decididamente” (Fp 3, 16). Irmão, irmã, não importa o que você já tenha vivido até o dia de hoje. Falar em castidade não é falar, necessariamente, falar em virgindade. Virgindade é contingência, castidade é decisão. Nossa sociedade machista exige a virgindade feminina, mas ridiculariza a masculina. Castidade é para os homens e mulheres de verdade. Se você, rapaz ou moça, chegou até aqui virgem, alegre-se e guarde-se casto, casta. Se você não é mais virgem, guarde-se casto daqui para frente. Busque na confissão a misericórdia de Deus e, uma vez perdoado, esqueça o pecado. Deus não quer apenas um corpo virgem, quer mais ainda uma alma casta, e isso você pode ter, é só querer.

A castidade é a ferramenta para conquistar o céu e a felicidade aqui na terra. Vale a pena ser casto!

Castidade não é para qualquer um, mas é para todos que a pedirem a Deus!

Maria, Mãe da pureza, rogai por nós e guardai-nos!

QUIROGA, Aldo Flores e FLORES, Fabiana Pace Albuquerque. Práticas de Vida e Relacionamento – Ministério Jovem RCCBrasil. Módulo Serviço – Apostila I. 2ª edição.

FONTE: http://www.rccto.org.br/artigo/castidade--por-que-e-para-que-/344