sábado, 22 de janeiro de 2011

Por que voltei a ser católico?

Hoje visitei um grupo de jovens e pude ouvir um irmão testemunhar de que teve sua experiência espiritual em uma determinada denominação protestante, mas que voltou à Igreja Católica devido a um chamado que ele sentiu em seu coração. Algo dizia pra ele que naquela denominação não era o seu lugar e que deveria voltar para a Igreja.
Posso testemunhar o mesmo quando pela primeira vez tive minha experiência com Jesus em meu quarto quando me entreguei a Ele deixando que Ele entrasse em minha vida.
Por falta de conhecimentos e pela influência da mídia, resolvi visitar uma denominação protestante pentecostal. Sim, pude senti a presença de Deus naquele lugar. Não tenho dúvidas de que o Senhor Jesus AGE naquela igreja. Mas depois logo fui percebendo que lá faltava algo, faltava compromisso. Não basta a pessoa ter dons do Espírito, mas é preciso praticá-los no dia-a-dia e viver uma espiritualidade de acordo com a palavra na Igreja, ou seja, é preciso ter uma DOUTRINA.
Passado algum tempo comecei a frequentar uma denominação evangélica muito rígida na qual obrigava as mulheres usarem saia e os homens terno e gravata. Seus hinos era muito bonitos com intrumentos antigos, tudo muito bem organizado. Lá a palavra era proclamada de uma forma bem espiritual e diferente. A palavra não era ensaiada, mas "revelada" na hora.
Hoje em parte sou contra isso: é preciso ter discernimento com a palavra de Deus, não devemos usar a palavra como uma "magia" sobre o que vai acontecer, mas devemos usar como instrumento para saber qual é a vontade do Pai na nossa vida. Façamos a seguinte pergunta: o que essa palavra me ensinou?o que quer dizer para minha vida? o que devo mudar?...etc... esse é o verdadeiro sentido da palavra de Deus.
Voltando ao assunto, os hinos eram muito bem elaborados, as orações bem feitas...seus costumes em certo ponto bíblicos...saudações bíblicas...
No ano de 2004 decidi me "batizar" nessa denominação, já que estava "apaixonado" por essa igreja.
Mas algo me incomodava e me chamava de volta para a Igreja Católica. Eu resistia e dizia: "Isso é loucura!Como posso viver numa igreja em que os fiéis adoram santos,imagens...em que os padres não sabem de nada?"
Até que não resisti...comecei a perder o gosto por essa igreja. Em fevereiro de 2004 resolvi pela primeira vez aos 16 anos ir numa Igreja Católica. Me senti tão acolhido como se eu estivesse em casa. Me senti tão bem naquela celebração e pude observar a diferença entre a liturgia católica e a protestante.
Respeito as denominações protestantes, mas não posso deixar de afirmar aqui que não há comparação entre uma Missa e um culto qualquer. A SANTA MISSA É TUDO! Prestemos bem a atenção em cada detalhe e procuremos estudar mais e mais a Missa e a Igreja...
Depois que comecei a ir na Igreja Católica resolvi pesquisar mais sobre sua doutrina. Meus pais começaram a dizer que os católicos na verdade não adoram a Virgem Maria e os santos... eu duvidava então comecei a ler artigos sobre esse fato, porque o padre faz isso ou aquilo na missa, qual o siginificado de tal festa....pesquisei sobre a história da Igreja, seus milagres, aparições de Nossa Senhora, pesquisei sobre o purgatório,indulgências, Eucaristia, Confissão, os Sacramentos, a celebração da Missa...
Vi que tudo tem uma base bíblica e não depende só da Bíblia mas também é apoiada na Sagrada Tradição que a Igreja recebeu dos apóstolos. Nada foi inventado de um dia para o outro, por exemplo, a partir de tal dia a Igreja passa a crer no purgatório. Isso seria um absurdo!
Depois de várias leituras de livros do professor Felipe Aquino, artigos em sites de apologética católica (defesa da fé) pude constatar o quão errado estava. E tomara que outras pessoas possam constatar isso.
Vai uma dica: se você quer saber se sua Igreja é verdadeira, primeiro observe se tem uma Cruz, pois não há Cruz sem Cristo e nem Cristo sem Cruz. “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Coríntios 1:18).
E também observe se tem um Sacrário: "Em verdade, em verdade, vos digo: senão comerdes a Carne do FILHO do Homem e não beberdes de seu Sangue, não terá a vida em vós. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue tem a vida eterna e EU o ressuscitarei no último dia. Pois a Minha Carne é verdadeira comida e o Meu Sangue, verdadeira bebida. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue permanece em MIM e EU nele". (Jo 6,53-56)
Deus abençoe a você que está lendo esse testemunho!
Louvado seja N.Sr. Jesus Cristo!
Salve Maria Santíssima!


EU OBEDEÇO O PAPA QUE É O PASTOR QUE CRISTO NOS DEIXOU ("Pedro, tu me amas? Apascenta MINHAS OVELHAS João 21:15-17) E DISSE JESUS: "TU ÉS PEDRO E SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI A MINHA IGREJA E AS PORTAS DO INFERNO JAMAIS PREVALECERÃO CONTRA ELA"(MATEUS 16,18).

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

QUEM É JESUS???

QUEM É JESUS?

Para o cego, Jesus é luz.
Para o faminto, Jesus é o pão.
Para o sedento, Jesus é a fonte.
Para o morto, Jesus é a vida.
Para o enfermo, Jesus é a cura.
Para o prisioneiro, Jesus é a liberdade.
Para o solitário, Jesus é o companheiro.
Para o mentiroso, Jesus é a Verdade.
Para o viajante, Jesus é o caminho.
Para o visitante, Jesus é a porta.
Para o sábio, Jesus é a sabedoria.
Para a medicina, Jesus é o médico dos médicos.
Para o réu, Jesus é o advogado.
Para o advogado, Jesus é o Juiz.
Para o Juiz, Jesus é a justiça.
Para o cansado, Jesus é o alívio.
Para o medroso, Jesus é a coragem.
Para o agricultor, Jesus é a árvore que dá fruto.
Para o pedreiro, Jesus é a pedra principal.
Para o jardineiro, Jesus é a rosa de Sharon.
Para o floricultor Jesus é o lírio dos vales.
Para o tristonho, Jesus é a alegria.
Para o leitor, Jesus é a palavra.
Para o pobre, Jesus é o tesouro.
Para o devedor, Jesus é o perdão.
Para nós Ele é TUDO!!!

PEGUEI ESSE TEXTO DO PERFIL DE UMA PESSOA DO ORKUT...ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Beatificação de João Paulo II pode ocorrer em maio, diz bispo



DA EFE, EM VARSÓVIA (POLÔNIA)
DE SÃO PAULO
A beatificação de João Paulo II poderá ocorrer em maio próximo, afirmou nesta quinta-feira o bispo polonês Tadeusz Pieronek, acrescentando que "só falta a decisão do papa Bento XVI sobre a data" específica.
Em declarações à rádio pública polonesa, Pieronek apontou os meses de maio e outubro como os cenários da esperada cerimônia, embora tenha detalhado que é mais provável que seja em 1º de maio.
Para o bispo, a beatificação de João Paulo II será uma grande oportunidade para a Polônia mostrar ao mundo a importância e o bem que o papa polonês fez durante os 26 anos de seu Pontificado, o terceiro mais longo na história da Igreja Católica.
A imprensa italiana informou nos últimos dias que o processo de beatificação do papa está na fase final, a poucos dias da apresentação de novas provas de seus milagres ao seu sucessor, Bento XVI.
Bento XVI deve então aprovar a recomendação à beatificação de seu antecessor e marcar uma data para a cerimônia, menos de seis anos depois da morte do antigo pontífice.
Para que alguém seja beatificado, é preciso a comprovação de um milagre. Para a canonização, são necessários dois milagres.
Na terça-feira, os cardeais e bispos participantes da Congregação da Causa dos Santos aprovaram os laudos médicos e teológicos de que João Paulo II curou milagrosamente uma freira com mal de Parkinson.
Em geral, as fases iniciais dos processos de canonização levam décadas ou mesmo séculos. Mas em maio de 2005, um mês depois da morte de João Paulo 2º, seu sucessor abriu uma exceção, dispensando-o do prazo habitual de cinco anos após a morte do candidato a santo.
Esse era o pedido da multidão que acompanhou o funeral do papa, em 8 de abril de 2005, com gritos de "santo súbito".
O pontificado de João Paulo II foi um dos mais históricos e turbulentos dos tempos modernos. Durante esse período, os regimes comunistas desmoronaram em toda a Europa Oriental, inclusive na Polônia, seu país natal.
Primeiro não-italiano no cargo em 450 anos, ele foi gravemente ferido em um atentado em 1981. Nos últimos anos, o papa sofria do mal de Parkinson.
A freira francesa Marie Simon-Pierre, 47, diz ter sido repentinamente curada da mesma doença, dois meses depois da morte de João Paulo II, quando ela e uma colega rezaram pela intercessão dele.




sábado, 15 de janeiro de 2011

EXISTE DESTINO?

Estamos destinados à vida eterna, esse é o motivo pelo qual o Senhor nos criou. E para se cumprir esse desígnio, Deus traça um plano a respeito de cada um dos seres humanos; esse projeto é o que firma um sentido para tudo em nossas vidas. Porém, pelo uso da liberdade, podemos escolher não corresponder à pedagogia que o Altíssimo traçou para que, desta terra, alcancemos o Céu. “Os anjos e os homens, criaturas inteligentes e livres, devem caminhar para seu destino último por opção livre e amor preferencial. Podem, no entanto, desviar-se” (cf. Catecismo da Igreja Católica, art. nº 311).


O Senhor determina a ordem e o tempo dos eventos necessários para essa escalada à vida eterna. “Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus” (Ecle 3, 1). Dessa verdade, algumas pessoas intuem erroneamente que os fatos da vida estão predeterminados. Assim, vestem a definição de destino com uma roupagem fantasiosa, como se tudo já estivesse escrito e não fosse mais possível decidir algo por si mesmo. Muitos até se iludem que é possível prever e saber sobre seu futuro.


Ouvimos, em diversas situações, as pessoas interpretarem destino com tons de um romantismo equivocado: "Estávamos predestinados"; "Deus te fez para mim"; "Um amor escrito nas estrelas". Ou então, quando acontece uma fatalidade, dá-se uma concepção de mistério amargo: "Foi Deus quem quis assim"; "Quando chega a hora nada pode impedir". Essas fórmulas de destino não são verdadeiras. O que o Altíssimo nos preparou é conforme Sua vontade, mas o interagir d'Ele conosco se faz sempre na forma de propostas.


A nenhum dos homens e mulheres bíblicos, Deus impôs Sua vontade. Todos consentiram, fazendo uso da própria liberdade. Até mesmo, a maior vocação, na qual continha o maior projeto para um ser humano, que foi dar à luz o Salvador, Deus inclinou-se, propondo, e só deu andamento ao Seu plano após ouvir o 'SIM' da Virgem Maria! (cf. Lc 1, 26 ss).


O que existe como verdade de fé, não é destino, mas a Divina Providência, que tudo encaminha “para uma perfeição última a ser atingida, para qual Deus a destinou” (cf. Catecismo da Igreja Católica, art. nº 302). Somos todos livres até para correspondermos ou não ao que é nossa essência, nossa identidade, naquilo que o Senhor nos constituiu e a Sua Providência. Por isso, somos nós que escrevemos nossa história.

Se alguém resolve tomar uma atitude neste exato momento, ainda que contrária às promessas que o Senhor lhe fez, provavelmente conseguirá. Até Jesus foi tentado, pelo demônio, a saltar do alto do templo, para pôr à prova a Palavra de Deus (cf. Lc 4, 9). O Mestre respondeu, conciliando a promessa divina, que foi citada pelo diabo (cf. Sl 91, 11-12), com a ordem bíblica de não tentar a Deus (cf. Dt 6, 16), mostrando assim que, Sua vida contava com a proteção do Alto, detinha um propósito, mas que Seu destino dependeu também de Suas escolhas.  


É preciso ter em mente que o ser humano assume sua parte, por livre iniciativa, quando responde positiva ou negativamente a uma vocação, quando é entronizado num sacramento e até quanto às consequências de seus atos, para o bem ou para o mal. Como por exemplo, um acidente com vítimas por motivo de embriaguez ou displicência no volante. Isso, de modo algum, era o destino dessas vítimas.

Assumimos a profissão que queremos, ainda que as situações da vida no-las tenham imposto por um tempo e seja difícil desdenhá-la hoje, mas ninguém está sujeito a sucumbir até seus últimos dias no mesmo ofício. Nós mesmos escolhemos com quem nos casaremos. O Senhor não decidirá por nós. A Providência Divina pode até indicar uma pessoa como a ideal, mas não seria única opção de sua vida. Caso contrário, se não houvesse nenhuma pessoa mais no mundo capaz de contrair o matrimônio com você, lhe seria tirada a liberdade de decidir por alguém. Por acaso José foi obrigado a aceitar Maria como esposa? Foi num sonho que o anjo, enviado a ele por Deus, solicita que ele não tenha medo de recebê-la por esposa (cf. Mt 1, 20).

Tudo é proposto pelo Senhor e não imposto. Deus é bondade, e como um Pai amoroso, Ele nos cerca de várias opções, de muitas possibilidades, para que cumpramos nesta vida e na futura nossa finalidade última. Ele não impõe, mas propõe, para que o homem também seja responsável pela sua escolha, aprenda a amar o que o Senhor lhe oferece e invista todas as suas forças naquilo, pois esse ser humano vê ali também o desejo do seu próprio coração, ainda que o plano seja divino. De outra forma, poderíamos nos lamuriar e culpar o Senhor pelos sofrimentos e responsabilidades de aderir a Sua proposta. Já imaginou alguém decepcionado com seu casamento, atribuindo a Deus o fardo de ter sido obrigado a estar com tal pessoa?

Para sermos totalmente livres, é preciso que tudo façamos por opção de amor, em todas as variantes de nossa existência. “Pelo livre-arbítrio, cada qual se dispõe sobre si mesmo” (cf. Catecismo da Igreja Católica, art. nº 1731). Liberdade é isso.

A cada dia temos uma chance para recomeçar e escrever um novo. O sol é o mesmo, mas a cada manhã, os raios de luz trazem a novidade de um tempo que é único. Mesmo os dias nublados possuem sua claridade. Deus está no comando da sua vida, mas Seu amor indica um leque de possibilidades para sermos felizes. Se for preciso, recomece tudo outra vez.


Deus abençoe!


Sandro Ap. Arquejada - Missionário Canção Nova
blog.cancaonova.com/sandro

CATÓLICO NÃO PODE SER ESPÍRITA! POR QUÊ?

Vamos analisar algumas das coisas que existem em comum entre Católicos e espíritas e que podem confundir e levar muitos Católicos a procurarem centros espíritas. Ei-las:
1º Ambos, Católicos e espíritas concordam que o mundo não é só matéria;
2º Que existe, que é eterno, único, onipotente, justo e bom;
3º Que os valores do espírito são superiores aos da matéria;
4º Que temos uma alma de natureza espiritual;
5º Que depois da morte, nossa alma continua viva e consciente;
6º Que a vida depois da morte depende de como a aproveitamos agora no corpo;
7º Que há espíritos perfeitos que vivem com Deus;
8º Que esses espíritos podem nos socorrer e ajudar;
9º Que há espíritos maus que podem nos perturbar e prejudicar;
10º Ambos, Catolicismo e espiritismo, proclamam a extraordinária figura de Jesus
e que Jesus insistiu principalmente na Caridade;
11º Que fora da Caridade não há salvação;
12º Que devemos fazer o bem e fugir do mal etc...

Por causa dessas coisas em comum, muitos Católicos, alguns até bem intencionados, começam a freqüentar centros espíritas e com isso, ficam contaminados.

Agora, vejamos por quê os Católicos não podem e não devem freqüentar centros
espíritas:
a) No espiritismo existe a prática da evocação dos espíritos, condenada pela Bíblia Sagrada diversas vezes (Por ex: em Deut.18). Essa Prática da evocação dos mortos para deles receber conhecimento é antiga. Chama-se necromância e vem do grego (nebrós = falecido e manteia = adivinhação). No entanto, o espiritismo só começou no século passado.
b) Para todos os Católicos, Ortodoxos e protestantes (crentes), os livros da Bíblia Sagrada são Divinamente inspirados. Isso é dogma. Para os espíritas, não. Os espíritas aceitam só uns dez por cento da Bíblia. O Evangelho deles não é segundo Nosso Senhor Jesus Cristo e, sim, segundo o espiritismo e a seu bel-prazer.
c) Alan Kardec ignora a Santíssima Trindade. Os espíritas não aceitam Jesus como Deus, dizem que é invenção da Igreja. Chegam até a dizer que Jesus não era nem Deus e nem homem.
d) Os espíritas também não aceitam a Doutrina da Redenção e Santificação dos homens, por isso, contestam os meios instituídos por Jesus Cristo para a salvação e santificação. São eles:
1º BATISMO – Jesus manda os Apóstolos irem por todo o mundo, batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Para os espíritas, isso não tem sentido.
2º EUCARISTIA – Na última Ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e disse aos Apóstolos que o fizessem em “Minha Memória”, disse Ele. E foi bem claro, quando disse “Isto é o Meu Corpo” e não “isto representa o Meu Corpo. Mas, para os espíritas, o Mistério Pascal não tem nem valor de sacrifício pelos pecados dos homens
e) SACRAMENTOS – Para os espíritas, os Sacramentos não existem, pois o espiritismo não tem culto, nem ritos e nem templos.
f) Dizem, também, que não existem demônios e ridicularizam o inferno. Os Evangelhos citam os demônios em diversas passagens. Até Jesus, que é Deus, foi tentado pelo demônio três vezes.
g) Eles, os espíritas, repudiam os privilégios de Maria, Mãe do Filho de Deus e, por isso, Filha Predileta do Pai e Sacrário do Espírito Santo. Ora, por esses privilégios, Ela supera de muito, todas as outras criaturas celestes e terrestres.
h) Os espíritas não admitem o pecado original e não aceitam o purgatório. Reprovam a Ressurreição da carne e desdenham o Juízo Final. Negam a existência do pecado. Então Deus deu os Dez Mandamentos para que?... Enfim, os espíritas negam todo o Credo Cristão. Por conseguinte, o espírita não é cristão. A única religião cristã, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo e não por homens é a Católica Apostólica Romana, quando ele disse a São Pedro: “Tu és Pedro e sobre esta perda fundarei a Minha Igreja (ou edificarei Minha Igreja) e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

Portanto, a primeira Religião Cristã é a Católica; as outras religiões cristãs vieram depois, fundadas por contestadores da Católica. Aí surgiram uma infinidade de seitas. São Pedro foi o Primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Os Católicos tem unidade por terem um único chefe. Os espíritas não dão nenhum valor a Pedro e seus sucessores, e nem à Igreja. A CNBB(Conselho Nacional dos Bispos do Brasil), em 1955, disse que o espiritismo no Brasil é o desvio doutrinário mais perigoso, pois nega todas as verdades da nossa fé. Não é possível conciliar Catolicismo com espiritismo. O espírita é considerado herege.
Olhe bem o que você é ou deseja ser. Católico ou espírita? Pertencer a duas religiões antagônicas não é possível. Veja bem: Deus proíbe a evocação dos mortos desde o Antigo Testamento. Não confundir evocação com Invocação. Invocação é chamar por Deus, por Nossa Senhora, pelos Santos. Evocação é chamar pelos mortos ou até maus espíritos. E os mortos não vêm e não voltam. Há um abismo intransponível entre o Céu, a Terra e o inferno. Para constatar, leia a Parábola do rico e do Lázaro. Também não confundir reencarnação com Ressurreição. Reencarnação = nascer varias vezes; Ressurreição = ressurgir dos mortos, ressuscitar no Juízo Final com o Corpo Glorioso. O vocábulo reencarnação não aparece nos Evangelhos.
Os espíritas não são admitidos na recepção dos Sacramentos desde 1915. se tomarem a Sagrada Comunhão será Comunhão sacrílega; estarão cometendo a própria condenação.


Para conservarem a aparência de cristãos, os espíritas repetem as palavras de Jesus sobre a Caridade e proclamam o principio de que “fora da caridade não há salvação.” Isto é certo.
A Igreja não condena o espiritismo por causa desse principio. Aliás, a Igreja Católica é a pregoeira máxima da Caridade Cristã.
Há muitas instituições mantidas, dirigidas ou inspiradas pela Igreja que se dedicam à Caridade. Os maiores heróis da Caridade, São Francisco de Assis e Santo Antônio de Pádua, eram super Católicos. O erro dos espíritas não é pregar a Caridade. Mas, veja bem, Jesus que foi o Evangelista da Caridade, também foi o da Fé. Espírita tem Caridade, mas não tem Fé nas verdades do Evangelho. Jesus disse aos Apóstolos: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for batizado será salvo, o que não crer será condenado.” Concluindo, a Caridade é necessária, mas a Fé deve existir. Sem Fé é impossível agradar a Deus. Mas só a Fé não basta, pois os Evangelhos dizem que os demônios crêem e tremem, mas não obedecem a Deus.

O verdadeiro Cristão Católico deve ter Fé e Caridade e nunca freqüentar sessões espíritas, nem mesmo por curiosidade, para não se contaminar. Fé é a qualidade de crer além da razão, e Caridade é amor, é obra, é doação.
Para a cura dos nossos males físicos e espirituais, temos Jesus Vivo, Deus Verdadeiro, Presente na Eucaristia. BUSQUEMOS SEMPRE A AJUDA DE MARIA, QUE FOI, E É O SACRÁRIO VIVO DE JESUS E É NOSSA MÃEZINHA, solicita em nos ajudar e é a Onipotência Suplicante junto ao Pai. “Deus que fez tudo, Ele mesmo se fez em Maria.”

“Nas horas de incerteza, vem, ó Mãe, nos ajudar. Que eu sinta confiança na paz do teu olhar.”

Louvado seja Jesus!


Artigo contido no site A Palavra Viva de DeusInformações fone-fax: (0xx47) 367-7110 ou 360-7167 ou 9118-2838 ou www.palavravivadedeus.com.br

POR QUE CASTIDADE?

“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza; que cada um saiba possuir seu corpo santa e honestamente, sem se deixar levar pelas paixões desregradas, como os pagãos que não conhecem a Deus. Pois Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Por conseguinte, desprezar estes preceitos é desprezar não a um homem, mas Deus, que nos deu o seu Espírito Santo” (1Ts 4, 3-5.7-8)

Em primeiro é preciso fazer uma distinção. Temos de entender bem os termos usados para que não se faça confusão. Quando falamos em castidade, usamos palavras como sexualidade e genitalidade. Cada um engloba um aspecto diferente do assunto. Por ‘sexualidade’ entendemos o conjunto de características físicas, psíquicas, de personalidade que compõem o homem ou a mulher e que os determinam como tal, através das quais eles se relacionam com o mundo, com os outros e consigo mesmos. Desde a voz à maneira de pensar e encarar as diferentes situações da vida, tudo é determinado pela sexualidade. “A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, na sua unidade de corpo e alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de procriar e, de uma maneira mais geral, à aptidão a criar vínculos de comunhão com os outros” (CEC 2332).

O termo ‘genitalidade’ refere-se ao que está relacionado com o ato sexual em si, os órgãos genitais, sua utilização e funcionamento.

Feita essa ressalva, vamos à castidade. Muitas pessoas aceitam bem o chamado e o Amor do Pai, até encontrar versículos como os citados no início do texto. A cultura hedonista que nos rodeia insiste em tentar convencer-nos de que isso nada mais é do que uma proibição, uma castração, que nada há de útil no sexto mandamento, que o presente passa rápido e que devemos vivê-lo intensamente, aproveitando todo o prazer que possamos retirar dele.

Santo Agostinho nos lembra o papel fundamental da castidade na vida cristã. Ela nos leva à intimidade divina que perdemos com o pecado original. Nela exercitamos o autodomínio, uma das características de Adão antes da queda. “O domínio do mundo que Deus havia outorgado ao homem desde o início (cf. Gn 1, 28-30) realizava-se antes de tudo no próprio homem como domínio de sim mesmo” (CEC 377). O ‘dominar a si mesmo’ é um passo fundamental para reconquistar a intimidade com Deus.

Antes de prosseguir falando sobre a castidade, vale fazer uma pequena reflexão sobre ‘liberdade’. Dominar a si mesmo não significa perder a liberdade. O ‘espírito do mundo’ teima em dizer que o homem é livre para fazer o que bem entender. A Palavra de Deus nos diz que o homem é livre sim, e nos ensina a verdadeira liberdade: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas não me deixarei dominar por coisa alguma” (1Cor 6, 12). Um do maiores dons de Deus para nós é a nossa liberdade. Mas liberdade não é fazer simplesmente o que quiser, quando quiser. Quando fazemos isso, nos deixamos dominar pelo desejo, pela vontade. Isso é o mundo não entende. Ser livre não é fazer tudo o que o meu desejo pede, mas sim submetê-lo à razão mergulhada no Espírito Santo. Essa razão, submetida ao Espírito e dominadora dos meus desejos, vai me levar para o céu. Quando nos deixamos dominar pelos nossos desejos, rumamos para a morte. “O salário do pecado é a morte” (Rm 6, 22).

Escolher o pecado, escolher a mote é deixar-se levar pela natureza tendente ao pecado. Todas as vezes que escolhemos a droga, não estamos verdadeiramente escolhendo. Não estamos exercendo a liberdade, mas a necessidade de fugir da realidade que não se quer enfrentar. A verdadeira liberdade está em escolher a Deus, pois isso me fará voltar ao estado inicial da criação, antes do pecado original, quando havia harmonia em plenitude entre o homem e o seu Criador (cf. CEC 377). “A liberdade é o poder, baseado na razão e na vontade, de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo, portanto de praticar atos deliberados. Pelo livre-arbítrio, cada qual dispõe sobre si mesmo. A liberdade é no homem uma força de crescimento e amadurecimento na verdade e na bondade. A liberdade alcança sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança” (CEC 1731). “Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade como pretexto para prazeres carnais. Pelo contrário, fazei-vos servos uns dos outros pela caridade, porque toda a lei se encerra num só preceito: ‘amarás o teu próximo como a ti mesmo’” (Gl 5, 13).

Além do conceito de liberdade, precisamos entender o sentido da palavra ‘temperança’. O dom da temperança é o domínio de si. Esse era o estado primeiro de Adão, que tinha domínio sobre toda a criação, inclusive sobre si mesmo. O autodomínio exercido na área da sexualidade chama-se castidade.

A castidade, como nos ensina o Novo Catecismo, “desabrocha na amizade”. Por que temos tanta dificuldade em cultivar amizades sinceras e verdadeiras? A cultura hedonista que nos cerca (mas não que nos domina!) gera um comportamento egoísta que tenta descobrir o prazer no outro. Antes mesmo de conhecer a outra pessoa, ela já é avaliada pela aparência. Afeto e carinho são sempre promessas de um prazer ou uma mensagem indireta para segundas intenções. Nossos jovens aprendem desde cedo a desconfiar do outro, principalmente das manifestações afetivas. É como se entre o ‘eu’ e o ‘outro’ houvesse sempre a barreira do ‘talvez’: ‘talvez ele esteja pensando em...’; ‘talvez ele queira...’.

A castidade acaba com essa dúvida através da certeza que só a sinceridade da pureza de Cristo traz. Quando somos castos, nossos relacionamentos também são castos. Assim, podemos confiar novamente uns nos outros. Não duvidamos das intenções do seu afeto. E não ficamos nos perguntando o que será que o outro vai pensar, como irá interpretar nossa atitude, porque sabemos que partilhamos o mesmo ideal. A castidade nos torna sinceros e verdadeiros amigos. Ela nos ensina a buscar a doação de si e não o orgulho egoísta de querer sempre o prazer, custe o que custar. Um sinal palpável dos relacionamentos castos é o ósculo santo. Não é um beijo como o mundo hodierno compreende. É uma saudação fraterna de respeito e afeto. Não busca prazer, é homenagem.

A castidade não pode ser conquistada pelas forças do homem. Ela é dom, graça, presente do Espírito Santo a todo aquele que pedir. Assim, não é possível tê-la apenas buscando um comportamento moralmente correto. Se a buscarmos dessa forma, podemos cair no simples e estéril moralismo, que por sua vez nos leva ao julgamento e acusação. Uma alma casta não julga e não acusa. Uma alma verdadeiramente casta busca edificar o outro através da doação e do exemplo simples, como Maria.

A virtude da castidade é uma dádiva, mas precisa ser cultivada. Como uma planta que nasce frágil, mas com o tempo se torna grande, frondosa e com forte tronco, assim é preciso cultivar a castidade. O primeiro passo é pedi-la a Deus. Ao pedi-la, sua semente já foi plantada por Ele em nosso coração. Depois é necessário reeducar a vida para permitir que essa semente brote. Essa reeducação consiste basicamente na fuga das ocasiões de pecado. Filmes, livros, revistas, relacionamentos, conversas, pensamentos, sites, tudo o que possa ser causa de queda precisa ser evitado. É claro que isso não significa um isolamento monástico, mas sim um controle do que chega aos nossos sentidos. “O domínio de sim mesmo é um trabalho em longo prazo. Nunca deve ser considerado definitivamente adquirido. Supõe um esforço a ser retomado em todas as idades da vida. O esforço necessário pode ser mais intenso em certas épocas, por exemplo, quando se forma a personalidade, durante a infância e a adolescência. [...] A castidade representa uma tarefa eminentemente pessoal. Mas implica também um esforço cultural” (CEC 2342.2344).

O alimento para a planta da castidade é a Palavra de Deus. A água que a rega é a oração, os sacramentos e o jejum. Este último é fonte riquíssima de castidade, pois ao jejuar colocamos todo o nosso corpo, nossos desejos, nossa natureza sob o domínio de Cristo. Quando caímos em tentação não podemos desanimar. Para isso temos o sacramento da reconciliação, através do qual suplicamos o perdão do Senhor e a força para não mais pecar. No confessionário, entregamos nosso pecado e recebemos a cura da alma. Sem confissão não há castidade. Outra questão importante para manter a castidade é conhecer-se a si mesmo. Saiba quais são os seus limites, não seja pego de surpresa pelas artimanhas do Mal. Reconheça seus limites e suas fraquezas diante Daquele que é a sua fortaleza.

A castidade é vibrante na pessoa de Jesus. É dele que temos de aprender a virtude. Ele nos ensina através de Sua Palavra e da Eucaristia. Por isso, só a obteremos se buscarmos, em oração, conhecer o próprio doador da castidade, Jesus nosso Senhor.

Ao contrário do que possamos pensar, a castidade não se refere apenas à abstinência sexual. Ela abrange toda a natureza do homem e da mulher. A castidade precisa atingir e influenciar todas as áreas da nossa vida: nossas palavras, nossos pensamentos e nossas atitudes. Não podemos ser castos se nossas palavras são de maledicência e murmuração ou malícia e ofensas. Não podemos ser castos se em nossos pensamentos tramamos, desejamos, julgamos. Não podemos ser castos se nossos atos, nossos gestos e até nosso vestuário são controlados pela sensualidade e pelo desejo.

Ser casto, neste ponto, não quer dizer que o jovem ou a jovem não possa ficar bonito ou se arrumar. Pelo contrário. Significa que eles devem ficar lindíssimos. Devem se arrumar, devem se cuidar, mas devem ter sempre como objetivo maior a beleza interior que guardam em ‘vasos de barro, o próprio Cristo Senhor. Cuidar da aparência chega a ser um ato de caridade com o irmão. Ninguém gosta de nos ver mal cuidados e largados. “Tudo o que é feito com desleixo é pecado”, dizia um padre. Antes devemos estar sempre reluzentes, conforme a vontade do Senhor: “Quando jejuardes, perfuma tua cabeça e lava o teu rosto” (Mt 6, 17).

Quando vivemos a castidade também não atentamos contra a santidade do irmão, mas desejamos levá-lo para mais perto do Senhor. Desta forma, pensamos como Paulo, quando falava dos alimentos impuros: “Cuidai em não pôr um tropeço diante do vosso irmão ou dar-lhe ocasião de queda” (Rm 14, 13). Isso quer dizer: ainda que o pecado não esteja na roupa ou no corpo (como não estava nos alimentos impuros), se isso pode causar a queda do irmão, já é motivo suficiente para o discernimento e o recato.

O homem é chamado a viver a castidade em todos os estados e momentos de vida. Em cada um, a castidade se manifesta de um modo particular, mas sempre tem os mesmos princípios. “A castidade há de distinguir as pessoas de acordo com seus diferentes estados de vida: umas na virgindade ou no celibato consagrado, maneira eminente de se dedicar mais facilmente a Deus com um coração indiviso; outras da maneira como a lei moral determina, conforme forem casados ou celibatários. As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal; os outros praticam a castidade na continência” (CEC 2349).

Quando não estamos namorando, a prática da castidade se dá na abstinência também dos beijos, carícias e gestos próprio do namoro. Se não estamos namorando, também não podemos sair por aí, beijando quem aparecer pela frente. Cabe aqui uma observação sobre a prática tão comum entre os jovens> o ‘ficar’. Na adolescência é natural e saudável a curiosidade sobre a própria sexualidade. As descobertas nessa área devem, quando possível, ser acompanhadas pelos pais e responsáveis. Essa curiosidade não deve ser combatida, mas educada. Diante dos ensinamentos da Palavra, do Magistério e da moral cristã, sabemos que não é recomendada a prática do ficar. O motivo é simples. Nosso corpo e todo o nosso ser é chamado à doação integral, a levar o outro para Deus. Quando ficamos, o fazemos simplesmente pelo ato em si, pelo prazer obtido, e o fazemos para obter prazer. Muitas vezes pouco importa o nome do parceiro, importa apenas o ato. Ainda que não aconteça o ato sexual em si, as carícias e beijos são mais uma forma de aproveitar-se do outro para um prazer egoísta. Quantos dos nossos não se magoam profundamente depois de viver momentos assim? É preciso aconselhar os adolescentes a evitarem o ficar e a praticarem a virtude da castidade, que não é apenas evitar o ato sexual, mas reeducar o ser inteiro para a doação a Deus e ao outro. Um jovem casto semeia confiança em Deus e colherá fortaleza.

O tempo do namoro deve ser um tempo de diálogo e conhecimento. Não se espera que o namoro conduza logo ao casamento. A castidade nesse tempo também é a continência sexual e admite as demonstrações de carinho e respeito que não ofendam o sentido de doação. Se quisermos ter um namoro santo, teremos de ter o seguinte objetivo: levar o outro para Deus. Se ao terminar o namoro, o parceiro for mais santo, atingimos o objetivo. Por isso, a castidade aqui também se manifesta na condição de fidelidade. Se estiver namorando uma pessoa, não posso sair por aí buscando outras. Ao fazer isso, assumo que não me importo com a dor do outro, não o respeito e me preocupo mais com o meu próprio desejo. Isso não é castidade, nem amor, nem seriedade de namoro: é egoísmo. Mas veja, castidade no namoro não significa que ele deva ser totalmente aleijado de carícias, beijos e afagos. É natural, saudável e necessário demonstrar o afeto de maneira concreta. Além do que, a atração física é natural e sinal de que tudo está funcionando bem. Não estamos falando em repressão da atração, mas de controle. Isso é autodomínio: não é ausência do desejo, mas a submissão dele à razão iluminada pelo Espírito Santo. A falta de atração física entre dois namorados é tão preocupante quanto uma atração física desregrada e incontrolável. Um casa de namorados castos semeia doação e respeito e colherá santidade e maturidade cristã.

“Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação, eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade” (CEC 2350). O noivado é o tempo da preparação definitiva, da construção dos alicerces da morada definitiva que é o casamento. Se construirmos o teto antes das fundações, o que acontecerá? O relacionamento conjugal é assim. No noivado precisamos fortalecer os alicerces da casa: o diálogo e a oração. É o tempo propício para essa obra. Se vivido da forma correta, esse tempo desabrochará em confiança e cumplicidade, fortaleza e fidelidade depois do sacramento. O raciocínio parece simples: se formos fiéis para nos guardarmos e resistirmos ao desejo, poderemos sempre resistir aos demais desejos. A noiva pensará: “se ele foi capaz de se guardar para mim, em vez de ceder ao desejo, será capaz também de resistir às seduções de outras mulheres”. Um casal de noivos castos semeia fidelidade e colhe confiança.

No casamento, a castidade inclui o ato sexual. Os esposos são chamados a viverem a castidade também no matrimônio. Isso quer dizer que o ato sexual será pleno e manifestação do amor de Deus pelo dois. “A sexualidade está ordenada para o amor conjugal entre o homem e a mulher. No casamento, a intimidade corporal dos esposos se torna um sinal e um penhor da comunhão espiritual. Entre os batizados, os vínculos do matrimônio são santificados pelo sacramento” (CEC 2360). A castidade esponsal é vivida no respeito e doação mútua. O ato sexual que agride, ofende ou obriga não é casto. Ele é casto quando é vivido em harmonia e busca a felicidade do outro.

A castidade é possível inclusive àqueles que sofrem com tendências homossexuais. “Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementariedade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados. Um número não negligenciável de homens e mulheres apresenta tendências homossexuais inatas. Não são eles que escolhem sua condição homossexual; para a maioria, pois, esta constitui provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus na sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição. As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã” (CEC 2358.2359).

Portanto, amado irmão, é preciso assumir a castidade como um dos valores da vida da juventude cristã. É preciso assumir um firme propósito pela castidade se quisermos frutificar para a vida. Assumi-la em todas as suas formas, em todas as áreas, momentos e estados de nossa vida. Fugir das ocasiões que a coloquem em risco. Por exemplo, se namoro, não vou viajar sozinho para a praia com a minha namorada, nem vou ficar sozinho com ela, mesmo que com boa intenção, mesmo que seja para rezar. Não vacile! “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (1Pe 5, 8). Busquemos a castidade, ela é a chave da santidade.

“Contudo, seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é prosseguir decididamente” (Fp 3, 16). Irmão, irmã, não importa o que você já tenha vivido até o dia de hoje. Falar em castidade não é falar, necessariamente, falar em virgindade. Virgindade é contingência, castidade é decisão. Nossa sociedade machista exige a virgindade feminina, mas ridiculariza a masculina. Castidade é para os homens e mulheres de verdade. Se você, rapaz ou moça, chegou até aqui virgem, alegre-se e guarde-se casto, casta. Se você não é mais virgem, guarde-se casto daqui para frente. Busque na confissão a misericórdia de Deus e, uma vez perdoado, esqueça o pecado. Deus não quer apenas um corpo virgem, quer mais ainda uma alma casta, e isso você pode ter, é só querer.

A castidade é a ferramenta para conquistar o céu e a felicidade aqui na terra. Vale a pena ser casto!

Castidade não é para qualquer um, mas é para todos que a pedirem a Deus!

Maria, Mãe da pureza, rogai por nós e guardai-nos!

QUIROGA, Aldo Flores e FLORES, Fabiana Pace Albuquerque. Práticas de Vida e Relacionamento – Ministério Jovem RCCBrasil. Módulo Serviço – Apostila I. 2ª edição.

FONTE: http://www.rccto.org.br/artigo/castidade--por-que-e-para-que-/344

LANÇAMENTO DO CD "AMIGO IRMÃO" DO CANTOR JUNIOR BRASILEIRO

O cenário da Música contará com o novo cd Amigo Irmão do cantor e compositor Júnior Brasileiro.
A palavra de Deus diz: “Um amigos fiel é uma poderosa proteção, quem o achou, descobriu um tesouro” (eclo 6:14).
Neste sentido a musica do novo cd de Junior Brasileiro, vai fazer você refletir sobre os momentos de alegria, desafio  
e vitórias conquistadas ao lado do seu anjo amigo.
O cantor Júnior Brasileiro é maranhense  natural de Balsas e com residência atual em São Luis. Júnior divulga a palavra
de Deus  através das melodias  e ritmos usando a internet também como ferramenta na evangelização.
É membro do Grupo de Oração Cristo Rei, na sede da Renovação Carismática Católica do Maranhão  e participa do núcleo  
estadual do ministério jovem.
O novo cd Amigo Irmão é para ser ouvido por todos celebrando o dom da amizade.
  
Site: www.juniorbrasileiro.com.br
Twitter: ijrbrasileiro
(98) 8142 3952 TIM
        8871 9659 OI

Conheça MAIS Junior Brasileiro 


VEJA OS VIDEOS DE JUNIOR BRASILEIRO:
Show no Reveillon
Gravaçao do CD
Designer do CD

Experiências de Oração

Meus queridos, gostaria de testemunhar minhas experiências de oração...
Muitas vezes pensamos que a oração é só pedir. É muito mais que isso. Orar significa vc. elevar sua alma ao Senhor. É louvá-lo pelo que Ele é...reconhecer que só ELE é o Senhor "Todo joelho se dobre no céu, nas terra e nos infernos" (Fl 2,10). Reconhecê-lo como Deus significa adorá-lo...colocá-lo acima de qualquer criatura humana...reconhecer que todos estão debaixo do seu Senhorio...
Resumindo, podemos dizer que Orar pode significar Adorar.
Jesus diz em seu evangelho para não multiplicarmos nossas palavras e não "ensaiarmos" o que devemos pedir... mas veja “Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras. Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais. Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome...” (Mt 6, 7-9).
Jesus aqui nos mostra que a oração por EXCELÊNCIA  é o PAI NOSSO. Mas não significa que vc. deva só rezar essa oração. A oração deve ser sincera e brotar do coração. Deve ser confiante e persistente. Não adianta nada vc clamar,clamar se não tiver a FÉ necessária, pois a verdadeira oração é aquela que vc. toca o coração de Deus.
Durante muito tempo...achava que orar fosse algo chato...como orar a Deus se não o vejo?Não o sinto? Dps descobrir que basta vc. abrir seu coração, deixar que Ele entre e faça morada e deixar que Ele fale ao Seu coração... Deus fala? Sim, Deus fala através do Espírito Santo prometido do Pai conforme está no Evangelho de João 16.13, disse Jesus: Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.
Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes (Jeremias 33.3).
Isso diz o Senhor.
Na minha experiência de oração pude sentir a presença do Altíssimo através de vários fenômenos: muito calor...sentir a presença do fogo Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mateus 3:10-11)
Pude experimentar também o dom de línguas, dom esse que o Espírito conceda às pessoas orarem em linguagem estranhas “Se, pois, numa assembleia da igreja inteira todos falarem em línguas, e se entrarem homens simples ou infiéis, não dirão que estais loucos?” (I Coríntos 14, 23). “Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas”. (Marcos 16, 17).
Amados irmãos, convido a todos a orarem não por simples palavras, mas orarem DO CORAÇÃO para O CORAÇÃO de Jesus... Que vc. possa clamar e deixar o ESPÍRITO SANTO AGIR em vc. (Romanos 8, 26-27), o Espírito “vem em auxílio à nossa fraqueza... E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus”.  Lembre-se que vc. que já foi batizado, vc já tem o Espírito Santo:
§ 537 Pelo Batismo, o cristão é sacramentalmente assimilado a Jesus, que antecipa em seu Batismo a sua Morte e a sua Ressurreição; deve entrar neste mistério de rebaixamento humilde e de arrependimento, descer à água com Jesus para subir novamente com ele, renascer da água e do Espírito para tornar-se, no Filho, filho bem-amado do Pai e "viver em uma vida nova" (Rm 6,4):
Sepultemo-nos com Cristo pelo Batismo, para ressuscitar com Ele; desçamos com Ele, para ser elevados com Ele; subamos novamente com Ele, para ser glorificados nele.  (CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA)
A verdadeira oração é aquela que brota do CORAÇÃO.
Fonte: http://www.rccbrasil.org.br/artigo.php?artigo=773
http://www.catequisar.com.br/texto/materia/med/42.htm

Qual o segredo?

 Louva a Deus, Louva a Deus e ao Senhor Jesus de quem as bênçãos vem! Se o coração abrir, águas vidas do interior irão fluir, Ao seu nome louva então,nunca mais serás o mesmo meu irmão!Glória a Deus, e a Jesus de quem as bênçãos vem!

O grande segredo é vc. abrir as portas do seu coração! Deixar Ele entrar e permitir que Ele seja Deus na sua vida!

Lembre-se daquela música da Adriana, Qual é a chave?

Qual é a chave? Qual é o segredo?
Que abre as portas do teu coração? (2x)

Porque não falar se Ele quer te ouvir
Porque se esconder se Ele está aqui
Porque não aceitar se Ele quer te dar
Porque insistir em resistir

Pois Ele tem tanto pra te falar
Quer te amar te perdoar
Mas é você que tem que abrir o coração

Deixa Jesus te consolar
Deixa Jesus te abençoar
Deixa Jesus te dar a tua Salvação

Qual é a chave? Qual é o segredo? (2x)
Que abre as portas do teu coração?

Meu testemunho

Resolvi hoje falar um pouco da minha vida...
Nasci e cresci numa família de classe média...fui criado num ambiente de 3 irmãos sendo que eu sou o quarto filho. Desde minha infância frequentei a Igreja Católica com meus pais e irmãos no Colégio Salesiano em Sorocaba/SP, cidade que nasci e fui criado. Lembro das orações da minha avó,suas imagens de santos (que dps de sua morte acabaram ficando comigo).
Mas enfim...tive uma infância meio "complicada" através da timidez...vergonha...através de fatos que chocaram a família como por exemplo a morte do meu irmão mais velho...ver o sofrimento dos pais...dificuldades na família...
Comecei a crescer e mesmo assim meus pais insistiam em me levar para a Igreja...acompanhava ele nos seminários da Renovação Carismática Católica...missas dominicais...catecismo...até que me cansei disso tudo e resolvi viver por mim mesmo! Aos 11 anos disse NAO às coisas de Deus...cansei...não aguentava mais Igreja...missa...pra mim era o fim do mundo...não entendia nada o que os padres falavam...
A partir daí tive forte tendência de ir às religiões do Esoterismo...fazia várias simpatias...no entanto meu relacionamento na escola piorava com amigos,principalmente na adolescência marcada pelo vazio...depressão...vontade de suicídio...paixões não correspondidas..."amigos" que só queriam me usar...
Até que...comecei a sentir do nada curiosidade pela bíblia...queria conhecer mto a bíblia... e fiquei em dúvida de frequentar uma igreja evangélica pq na minha concepção católico não sabia nada de bíblia, só sabia puxar o saco de padre e rezar o terço...então comecei a frequentar certa denominação... não posso mentir que nessa denominação Jesus agia...sentia isso! No começo era muito bom, mas dps de 5 meses algo faltava e eu pedia a Deus uma igreja séria e comprometida com a sua palavra...
Comecei então a frequentar uma denominação evangélica muito rígida na qual as mulheres só deviam usar saias e os homens terno e gravata. Os hinos dessa denominação era lindos! A doutrina da igreja totalmente séria. Para ser sincero tinha me apaixonado por essa igreja, até tinha decidido me batizar nela.
Infelizmente minha avó era contra tudo isso...e com razão!
Mas até que em fevereiro de 2004...algo me incomodava... eu não sei dizer o que, mas algo me incomodava...me dizia para sair dessa denominação protestante...e que meu lugar não era lá... sentia algo me "puxando" para a Igreja Católica...eu não sei dizer,explicar como...mas... ficava em conflito comigo:" como poderei voltar para aquela igreja em que os fiéis adoram Maria,santos...etc?"
E no segundo domingo da quaresma resolvi pela primeira vez aos 16 anos assistir uma missa na Paróquia do Divino... dps disso me senti em casa! Aí resolvi fazer inúmeras perguntas aos meus pais que mtas vezes nao sabiam responder como pq devemos nos confessar,pq pedimos a Maria se Jesus é o Mediador, pq a missa é assim, pq essa cor, pq isso, pq aquilo...comecei então a estudar tudo pela internet...pelos sites...eu tinha ficado protestante por ignorância e falta de conhecimento de história e da doutrina católica. dps que minha avó morreu "brigada" comigo...minha vida parece que piorou e se tornou mais religiosa...comecei então a fazer catequese pra receber os sacramentos da Santa Igreja
Mas a situação no colégio piorou! Sempre me dei bem com minha turma e não muito bem com outra turma. Então misturaram as turmas e deu origem a T2... um rapaz chamado Thiago só me zuava...humilhava...nunca passei por tantas humilhações lá com ele...ele praticamente me colocava no lixo com a ajuda do professor de Gramática. Houve uma vez, nunca me esqueço que no dia 20 de novembro de 2004 o professor me xingou na frente de todos pq eu fui dizer para que ele parasse de incentivar o rapaz e outros a tirarem sarro de mim. Ele simplesmente gritou no microfone dizendo que eu era um bosta e que não servia pra nada...e que jamais iria ser alguém na vida por isso...além de cuspir na minha cara.
Enfim...dps disso outro rapaz me difamou pela internet...e vi que as pessoas que eu gostava e que eu confiava "apoiaram" essa iniciativa... comecei então a ter a depressão...
A depressão...como é dolorida...como é horrível não ter ânimo, somente estar na companhia da tristeza!!! Como é difícil chegar da escola dps de tudo e abrir o livro de vestibular...e chorar por tudo nessa época...além da pressão do vestibular...como é dolorido tudo isso!
É verdade, eu assumo aqui que nunca fui santo,  dei muitas mancadas com as pessoas.
Mas nessa fase difícil...Maria,Mãe de Deus sempre esteve comigo...desde então usava uma medalha de NSra das Graças conhecida como Medalha Milagrosa...e então sonhei 3x com a Virgem Maria...contei isso a uma psicóloga e ela confirmou que esse sonho é para mostrar que Maria dizia "Eu sou sua mãe,coragem".
Era tão difícil!!! A dor era horrível!!! Não tinha condições de estudar...meu rendimento caiu mto...
Então...além de passar por vários medicamentos anti-depressivos...comecei então a rezar mais...
Melhorei dps que comecei a participar das Missas da Renovação Carismática Católica presidita pelo pe. Flávio em 2006...me afastei da igreja devido a um problema que tive (envolvimento com má amizade)...
Dps voltei...mas a depressão piorava...nada...nada completava...o quarto era escuro...eu dormia 16 horas por dia...não tinha ânimo nenhum para estudar,ler,ficar na internet...só comia...dormia...só...nenhuma música me completava... e fumava cigarro demais...uns 6,7 cigarros por dia...
Em maio de 2007 resolvi dar um basta...algo me dizia, a mesma voz que dizia para eu voltar pra Igreja, era um sentimento para eu ir na missa...uma certeza de que eu iria ser curado...até que o padre guiado pelo Espírito Santo afirmou que estava sendo curada uma pessoa que tinha depressão e não tinha ânimo pra nada...e nesse momento...comecei a chorar muito...
A partir daí...minha vida começou a mudar! O médico disse que não tinha mais depressão, dispensou os medicamentos aos poucos...comecei a ir no grupo de oração...a orar mais...a rezar mais...ler mais a palavra de Deus...
a lutar mais... e as lutas começaram...ficavam cada vez mais fortes...comecei minha caminhada na RCC...fui para o Opus Dei que é excelente tb e me ajudou mto!
Enfim...as lutas ficavam mais fortes em casa...na faculdade...e na procura por emprego...ficava no desespero... pq a faculdade exigia estágio para o relatório.
Eu então disse: "Entrego nas suas mãos, Senhor". Consegui,graças a Deus um estágio por 3 meses que me ajudou muito!
Meu TCC era outra coisa impossível: o professor exigia experiência na área  eu não tinha...não tinha idéia do tema... ele disse pra mim "Se vira"... aí novamente comecei a orar...pedi mto a N.Sra. Aparecida que me ajudasse...e não sei como meu TCC ficou pronto...eu sozinho fiz tudo...só não...Eu,Jesus e Maria...
Antes de entregar meu TCC, fui a igreja perto da faculdade e disse: "É teu Mãe.Entregue esse TCC a Jesus"
Hj...encadernei meu TCC e espero a nota... o relatório de estágio já foi entregue e a nota já foi lançada: 7.5 para honra e glória do nosso Deus.
Sinto que minha missão é ajudar os outros...tratar o máximo as pessoas...é verdade que sou impaciente mas me esforço muito para me tornar cada vez melhor...e com a  graça de Deus vou conseguir...tenho certeza que esse testemunho não é o fim de tudo...mas o começo...falta ainda saber da minha vida de namoro,casamento,etc...
Como disse e repito: "Está nas suas mãos, Senhor!"
E gostaria de dizer às pessoas que me ofenderam...foi difícil de perdoar...foi perdoando que fui curado...se Jesus que é Deus perdoou todos na sua crucificação, quem sou eu para não perdoar?
Professor e colegas que me ofenderam...eu PERDOO vcs!
Forte abraço a todos!
Orem por mim!!
Felipe

História de Nossa Senhora de Guadalupe

<span>As Aparições e o Milagre</span>
<span>Todos os escritos narrados sobre as aparições da Nossa Senhora de Guadalupe são inspirados no Nican Mopohua, ou Huei Tlamahuitzoltica, escrito em Nahuatl, a linguagem Azteca, pelo Índio erudito Antônio Valeriano em meados do século XVI. Infelizmente o original deste trabalho não foi achado. Uma cópia foi primeiramente publicada em Nahuatl por Luis Lasso de la Vega em 1649. Isto é o que nós veremos aqui.</span>
Segue-se aqui uma tradução para o Português:
Dez anos depois da tomada da Cidade do México, a guerra chegou ao fim e houve uma paz entre os povos. Desta maneira começou a brotar a fé, o conhecimento do Deus Verdadeiro, por quem nós vivemos. Neste tempo, no ano de mil quinhentos e trinta e um, nos primeiros dias do mês de dezembro, aconteceu que havia um pobre índio, chamado Juan Diego, inicialmente conhecido pelo nome nativo de Cuautitlan. No que diz respeito as coisas espirituais, ele pertencia ao Tlatilolco.

PRIMEIRA APARIÇÃO
Era sábado de madrugada, pouco antes do amanhecer, ele estava em seu caminho, a seguir seu culto divino e empenhado em sua tarefa. Ao chegar no topo da montanha conhecida como Tepeyacac, o dia amanhecia e ele ouviu cantos acima da montanha, assemelhando-se a cantos de vários lindos pássaros. De vez em quando, as vozes cessavam e parecia que o monte lhes respondia. O som, muito suave e deleitoso, sobrepassava do "coyoltototl" e do "tzinizcan" e de outros pássaros lindos que cantam. Juan Diego parou, olhou e disse para si mesmo: “Porventura, sou digno do que ouço? Será um sonho? Estou dormindo em pé? Onde estou? Será que estou agora em um paraiso terrestre de que os mais velhos nos falam a respeito? Ou quem sabe estou no céu?". Ele estava olhando para o oriente, acima da montanha, de onde vinha o precioso canto celestial e então de repente houve um silêncio. Então, ouviu uma voz por cima da montanha dizendo-o: <span>"Juanito, Juan Dieguito."</span>. Ele com coragem foi onde o estavam chamando, não teve o mínimo de medo, pelo contrário, encorajou-se e subiu a montanha para ver. Quando alcançou o topo, viu uma Senhora, que estava parada e disse-lhe para se aproximar. Em Sua presença, ele maravilhou-se pela Sua grandeza sobrehumana. Seu vestido era radiante como o sol, o penhasco onde estavam Seus pés, penetrado com o brilho, assemelhava-se a uma pulseira de pedras preciosas e a terra cintilava como o arco-íris. As "mezquites", "nopales", e outras ervas daninhas que ali estavam, pareciam como esmeraldas, sua folhagem como turquesas e seus ramos e espinhos brilhavam como ouro. Ele inclinou-se diante Dela e ouviu Sua palavra, suave e cortês, como alguém que encanta e cativa muito. Ela disse-lhe <span>“Juanito, o mais humilde dos meus filhos, onde você está indo?”</span> Ele respondeu: “Minha Senhora e Menina, eu tenho que chegar na Sua igreja no México, Tlatilolco, para seguir as coisas divinas, que nos dão e ensinam nossos sacerdotes, delegados de Nosso Senhor.”. Ela, então disse-lhe: <span>“Saiba e entenda, você é o mais humilde dos meus filhos, Eu, a Sempre Virgem Maria, Mãe do Deus Vivo por quem nós vivemos, do Criador de todas as coisas, Senhor do céu e da terra. Eu desejo que um templo seja construido aqui, rapidamente; então, Eu poderei mostrar todo o meu amor, compaixão, socorro e proteção, porque Eu sou vossa piedosa Mãe e de todos os habitantes desta terra e de todos os outros que me amam, invocam e confiam em mim. Ouço todos os seus lamentos e remedio todas as suas misérias, aflições e dores. E para realizar o que a minha clemência pretende, vá ao palácio do Bispo do México e lhe diga que Eu manifesto o meu grande desejo, que aqui neste lugar seja construido um templo para mim. Você dirá exatamente tudo que viu, admirou e ouviu. Tenha certeza que ficarei muito agradecida e lhe recompensarei. Porque Eu farei você muito feliz e digno da minha recompensa, por causa do esforço e fadiga que você terá, para cumprir o que Eu lhe ordeno e confio. Observe, você ouviu minha ordem, meu humilde filho, vá e coloque todo seu esforço.”</span> Neste ponto ele inclinou-se diante Dela e disse: "Minha Senhora, Eu estou indo cumprir Tua ordem, agora me despeço de Ti, Teu humilde servo". Logo desceu para cumprir sua tarefa e foi em linha reta pela estrada, até a Cidade do México.


SEGUNDA APARIÇÂO
Tendo entrado na cidade, sem perder tempo, foi direto ao palácio do Bispo, que chegara recentemente e se chamava Frei Juan de Zumarraga, um religioso Franciscano. Ao chegar, procurou vê-lo, pediu ao criado para anunciá-lo. Esperou muito tempo. Quando entrou, se ajoelhou e disse ao Bispo a mensagem da Nossa Senhora do Céu, bem como tudo que havia visto, escutado e admirado. Porém, após ouvir toda a conversa, o Bispo incrédulo disse-lhe: "Volte depois, meu filho e eu lhe ouvirei com muito prazer. Eu examinarei tudo e pensarei no motivo pelo qual você veio". Juan Diego saiu triste, porque sua mensagem não se realizou de forma alguma.
Retornou no mesmo dia. Foi diretamente ao topo da montanha, encontrou-se com a Senhora do Céu, que o esperava no mesmo lugar, onde tinha aparecido. Vendo-A, prostrou-se diante Dela e disse: "Senhora a Caçulinha de minhas filhas, minha Menina, eu fui onde você mandou para levar Sua mensagem, como me havia instruido. Ele recebeu-me benevolentemente e ouviu-me atentamente, mas quando respondeu, pareceu-me não acreditar. Ele disse: "Volte depois, meu filho e eu o ouvirei com muito prazer. Examinarei o desejo que você trouxe, da parte da Senhora". Entendo pelo seu modo de falar, que não acredita em mim e que seja invenção da minha parte, o Seu desejo de construção de um templo neste lugar para Você. E que isso não é Sua ordem. Por isso eu, encarecidamente lhe peço, Senhora e minha Criança, que instrua a alguém mais importante, bem conhecido, respeitado e estimado para que acreditem. Porque eu não sou ninguém, sou um barbantinho, uma escadinha de mão, o fim da cauda, uma folha. E você, minha Criança, a minha filhinha caçula, minha Senhora, envia-me a um lugar onde eu nunca estive! Por favor, perdoe o grande pesar e aborrecimento causado, minha Senhora e meu Tudo.” A Virgem Santíssima respondeu: <span>“Escuta, meu filho caçula, você deve entender que eu tenho vários servos e mensageiros, aos quais Eu posso encarregar de levar a mensagem e executarem o meu desejo, mas eu quero que você mesmo o faça. Eu fervorosamente imploro, meu caçula, e com severidade Eu ordeno que volte novamente amanhã ao Bispo. Você vai em meu Nome e faça saber meu desejo: que ele inicie a construção do templo como Eu pedi. E novamente diga que Eu, pessoalmente, a Sempre Virgem Maria, Mãe de Deus Vivo, lhe ordenei.” </span>
Juan Diego respondeu: “Senhora, minha Criança, não deixe que eu lhe cause aflição. Alegremente e de bom grado eu irei cumprir Sua ordem. De nenhuma maneira irei falhar e não será penoso o caminho. Irei realizar seu desejo, mas acho que não serei ouvido, ou se fôr, não acreditarão. Amanhã ao entardecer, trarei o resultado da Sua mensagem com a resposta do Bispo. Descanse neste meio tempo.”. Ele, então, foi para sua casa.

TERCEIRA APARIÇÂO
No dia seguinte, domingo, antes do amanhecer, ele deixou sua casa e foi direto ao Tlatilolco, para ser instruído em coisas divinas, e em seguida estar presente a tempo para ver o Bispo. Por volta das 10 horas, estando em cima da hora, após participar da Missa e o povo ter dispersado, ele apressadamente se foi. Pontualmente, Juan Diego foi ao palácio do Bispo. Mal chegou, ansioso já estava para tentar vê-lo. E novamente com muita dificuldade, o Bispo estava à sua frente. Ajoelhou-se diante de seus pés, entristecidamente e chorando, expôs a ordem de Nossa Senhora do Céu, e que por Deus, acreditasse em sua mensagem, de que o desejo da Imaculada de erguer um templo onde Ela queria, fosse realizado. O Bispo para assegurar-se, fez várias perguntas, onde ele A tinha visto e como Ela era. E ele descreveu perfeitamente em detalhes ao Bispo. Apesar da precisa descrição de Sua imagem, e tudo que ele tinha visto e admirado, que em tudo refletia ser a Sempre Virgem Santíssima Mãe do Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Bispo não deu crédito e disse que somente pela sua súplica, não atenderia o seu pedido, que aliás, um sinal era necessário; só então acreditaria, ser ele enviado pela verdadeira Senhora do Céu. Após ouvir o Bispo, disse Juan Diego: “Meu senhor, escuta! Qual deve ser o sinal que o senhor quer? Para eu pedir a Senhora do Céu que me enviou aqui”. O Bispo, vendo que ele ratificava tudo sem duvidar, nem retratar nada, o despediu. Imediatamente, ordenou algumas pessoas de sua casa, e de inteira confiança, para segui-lo e olhar onde ele ia, a quem ele via e falava. E assim foi feito. Juan Diego veio direto pela estrada. Aqueles que o seguiam, após cruzarem o barranco perto da ponte do Tepeyacac, perderam-no de vista. Eles procuraram por todos os lugares, mas não puderam mais vê-lo. Retornaram com muita raiva, não somente porque estavam aborrecidos, mas também por ficarem impedidos do objetivo. E o que eles informaram ao Bispo, o influenciou a não acreditar em Juan Diego. Eles lhe disseram que foi enganado. Juan Diego apenas forjou o que veio dizer, e a sua mensagem e pedido não passava simplesmente de um sonho. Eles então arquitetaram um plano, que se ele de alguma forma voltasse, eles o prenderiam e o puniriam com severidade e de tal forma que ele jamais mentiria ou enganaria novamente.
Entretanto, Juan Diego estava com a Virgem Santíssima, contando-lhe a resposta que trazia do senhor Bispo. A Senhora, após ouvir, disse-lhe: <span>”Muito bem, meu queridinho, você retornará aqui amanhã, então levará ao Bispo o sinal por ele pedido. Com isso ele irá acreditar em você, e a este respeito, ele não mais duvidará nem desconfiará de você, e sabe, meu queridinho, Eu o recompensarei pelo seu cuidado, esforço e fadiga gastos em Meu favor. Vá agora. Espero você aqui amanhã“.</span>

QUARTA APARIÇÂO
No outro dia, segunda-feira, quando Juan Diego teria que levar um sinal pelo qual então acreditariam, ele não pode ir porque, ao chegar em casa, seu tio chamado Juan Bernardino, estava doente e em estado grave. Primeiro foi chamar um médico que o auxiliou, mas era tarde, e o estado de seu tio era muito grave. Por toda a noite seu tio pediu que, ao amanhecer, ele fosse ao Tlatilolco e chamasse um sacerdote, para prepará-lo e ouví-lo em confissão, porque certamente sua hora havia chegado, pois não mais levantaria ou melhoraria de sua enfermidade.
Na terça-feira, antes do amanhecer, Juan Diego ia de sua casa ao Tlatilolco para chamar o sacerdote, e ao aproximar-se da estrada que liga a ladeira ao topo do Tepeyacac, em direção ao oeste onde estava acostumado a passar, disse: “Se eu seguir adiante, a Senhora estará esperando-me, e eu terei que parar e levar o sinal ao Bispo, como pressuponho. A primeira coisa que devemos fazer apressadamente, é chamar o sacerdote, porque meu pobre tio certamente o espera.” Então, contornou a montanha, deu várias voltas, de forma que não poderia ser visto por Ela, que pode ver todos os lugares. Mas, ele A viu descer do topo da montanha e estava olhando na direção onde eles anteriormente se encontraram. Ela aproximou-se dele pelo outro lado da montanha e disse: <span>“O que há, meu caçula? Onde você esta indo?”</span> Ele estava afligido, envergonhado, ou assustado? Ele inclinou-se diante dela e A saudou dizendo: “Minha Criança, a mais meiga de minhas filhas, senhora, Deus permita que você esteja contente. Como você está nesta manhã? Está bem de saúde? Senhora e minha Criança. Vou lhe causar um pesar. Sabe, minha Criança, um de Seus servos, está muito doente, meu tio. Ele contraiu uma peste, e está perto de morrer. Eu estou indo depressa à Sua casa no México para chamar um de Seus sacerdotes, querido pelo Nosso Senhor, para ouvir sua confissão e absolvê-lo, porque desde que nós nascemos, aguardamos o trabalho de nossa morte. De forma que, se eu for, retornarei aqui brevemente, então levarei Sua mensagem. Senhora e minha Criança, perdoe-me, seja paciente comigo. Eu não Te enganarei, minha Caçula. Amanhã eu voltarei o mais rápido possível.” Depois de ouvir toda a conversa de Juan Diego, a Santíssima Virgem respondeu: <span>“Escuta-Me e entenda bem, meu caçula, nada deve amedontrar ou afligir você. Não deixe seu coração perturbado. Não tema esta ou qualquer outra enfermidade, ou angústia. Eu não estou aqui? Quem é sua Mãe? Você não está abaixo de minha proteção? Eu não sou sua saúde? Você não está feliz com o meu abraço? O que mais pode querer? Não tema nem se perturbe com qualquer outra coisa. Não se aflija por esta enfermidade de seu tio, por causa disso, ele não morrerá agora. Tenha certeza de que le já está curado.”</span> ( E então, seu tio foi curado, como mais tarde se soube.)
Quando Juan Diego ouviu estas palavra da Senhora do Céu, ele ficou enormemente consolado. Estava feliz. Prometeu que, quanto antes, estaria na presença do Bispo, para levar o sinal ou prova, a fim de que cresse. A Senhora do Céu ordenou que subisse ao topo da montanha, onde eles anteriormente haviam se encontrado. Ela disse-lhe: <span>“Suba, meu caçula, ao topo da montanha; lá onde você Me viu e lhe dei a ordem, você encontrará diferentes flores. Corte-as, juntes-as, então volte aqui e traga-as em minha presença.”</span> Imediatamente Juan Diego subiu a montanha, e quando atingiu o topo, ele espantou-se pela variedade de esquisitas rosas de Castilha que haviam brotado bem antes do tempo, porque, estando fora da época, deveriam estar congeladas. Elas estavam muito fragantes e cobertas com o orvalho da noite, assemelhando-se a pérolas preciosas. Imediatamente ele começou a cortá-las. Recolheu todas e colocou-as em seu tilma. O topo da montanha era um lugar impossível de nascer qualquer tipo de flor, porque havia vários penhascos, cardos, espinhos e ervas daninhas. Ocasionalemente as ervas cresceriam, mas era mês de dezembro, na qual toda vegetação é destruida pelo frio. Ele voltou imediatamente e entregou as diferentes rosas que havia cortado para a Senhora do Céu, que ao vê-las, tocou-as com suas mãos e de novo colocou-as de volta no tilma, diendo: <span>“Meu caçula, esta variedade de rosas é a prova e sinal que você levará ao Bispo. Você irá dizer em meu nome que nelas ele verá o meu desejo e que deverá realizá-lo. Você é meu embaixador, muito digno de confiança. Rigorosamente eu ordeno que apenas diante da presença do Bispo, você desenrole o manto e descubra o que está carregando. Você contará tudo direito. Que Eu ordenei você a subir ao topo da montanha, e cortar estas flores, e tudo que você viu e admirou, então, você pode induzir ao Bispo dar a sua ajuda, com o objetivo de que um templo seja construído e erguido como Eu tenho pedido”.</span>
Depois que a Senhora do Céu deu seu aviso, ele se pôs a caminho pela estrada que dava diretamente ao México. Estava feliz e seguro de seu sucesso, carregando com grande carinho e cuidado o que continha dentro de seu tilma. De tal forma que nada poderia escapar de suas mãos, a não ser a maravilhosa fragância das variadas e belas flores.

O MILAGRE DA IMAGEM
Ao chegar ao palácio do Bispo, encontrou-se com o secretário e outros criados do mesmo. Ele os suplicou para dizer que desejava vê-lo, mas ninguém consentiu, não pretendendo ouví-lo, provavelmente porque era muito cedo, ou talvez, já sabiam como ele os incomodava porque era-lhes inoportuno, e além disso eles foram avisados pelos seus companheiros, que o haviam perdido de vista quando o estavam seguindo. Ele esperou por muito tempo. Quando viram que estava esperando por tanto tempo, em pé, cabisbaixo, sem nada fazer, somente esperando ser chamado, e aparentando trazer algo em seu tilma, eles chegaram perto na tentativa de matar suas curiosidades. Juan Diego, vendo que não poderia esconder o que trazia, e que por isso, poderia ser molestado, empurrado ou até quem sabe, apanhar, descobriu um pouco o seu tilma, onde estavam as flores, e ao verem que eram flores e todas diferentes e por não se tratar da época de darem, eles ficaram completamente atônitos, da mesma forma por estarem tão novas, tão abertas, tão fragantes e tão preciosas. Eles tentaram pegar algumas, mas não tiveram sucesso depois de três tentativas. Ao tentar pegá-las, elas não pareciam flores reais, em vez disso, pareciam estar pintadas, estampadas, ou costuradas na roupa. Então eles foram dizer ao Bispo o que havia acontecido e que aquele índio que tantas vezes lá estivera, novamente tentava vê-lo e por muito tempo já o aguardava.
O Bispo se deu conta de que aquilo era a prova, para confirmar e concordar com o pedido do índio. Imediatamente ordenou a sua entrada. tão logo Juan Diego entrou, ajoelhou-se diante dele, como estava acostumado a fazer, e de novo disse o que tinha visto e admirado, bem como a mensagem. Ele disse: "O senhor pediu para que fosse dizer a minha Ama, a Senhora do Céu, Santa Mãe preciosa de Deus, que desejava um sinal, e só assim então, acreditaria em mim, que deveria ser construído um templo onde Ela pediu para ser erguido. Também, dei-Lhe a minha palavra que lhe traria algum sinal ou prova por você pedido, de Sua vontade. Ela condescendeu ao seu recado e acolheu o seu pedido, com algum sinal e prova para que se cumpra a Sua vontade. Hoje, bem cedo, Ela enviou-me para vê-lo. Eu pedi pelo sinal para você acreditar em mim, e Ela disse que me daria. Enviou-me ao topo da montanha, onde eu costumo vê-la, para cortar uma variedade de rosas. Depois de cortá-las e de trazê-las para baixo, Ela segurou-as em Suas mãos e colocou-as em minha roupa, para então trazê-las e entrega-las à sua pessoa. Contudo eu sabia que o topo da montanha era um lugar que não dava flores, porque há vários penhascos, cardos, espinhos e ervas daninhas, e eu tinha minhas dúvidas. Tão logo aproximei do topo da montanha, vi que estava em um paraíso, onde havia grande variedades de rosas esquisitas, num orvalho brilhante, e eu imediatamente passei a cortá-las. Ela disse-me que deveria trazê-las a você, e assim eu faço, para que, nelas, creia no sinal por você pedido e cumpra com Seu desejo e também que fique transparente a veracidade de minhas palavras e minha mensagem. Aqui estão elas. Recebe-as.” Desenrolou a roupa, onde estavam as flores, e quando elas se espalharam no chão, todas as diferentes rosas, derepente apareceu desenhado na roupa, a preciosa Imagem da Sempre Virgem Santa Maria, Mãe de Deus, da mesma maneira como hoje ela é guardada no templo do Tepeyacac, chamada Guadalupe. Quando o Bispo viu a imagem, ele e todos que estavam presentes caíram de joelhos. Ela foi admiradíssima. Eles levantaram-se para vê-la, e tremendo com grande arrependimento, contemplaram-na em em seus corações e pensamentos. O Bispo em profundo arrependimento chorava, rezando e pedindo perdão por não ter atendido ao Seu desejo. Ao se por de pé, desamarrou do pescoço de Juan Diego a roupa que aparecia a Imagem da Senhora do Céu. Levou-a para ser colocada em sua capela. Juan Diego permaneceu por mais um dia na casa do Bispo, a seu pedido.
No dia seguinte disse a ele: "Bem! Mostre-nos onde a Senhora do Céu desejava ser erguido o Seu templo". Imediatamente, convidou a todos para lá.

APARIÇÃO A JUAN BERNARDINO
Mal havia Juan Diego apontado onde a Senhora do Céu mandou que se erguesse o Seu templo, pediu licença para ir embora. Queria, agora, ir para sua casa para ver seu tio Juan Bernardino. O qual estava num estado muito grave, quando deixou e veio a Tlatitolco para chamar um sacerdote, que fosse confessá-lo e absolvê-lo, e lhe disse a Senhora do Céu que já o havia curado. Mas, eles não o deixaram sozinho, e o acompanharam até sua casa. Logo que chegaram, viram que seu tio estava muito contente e que nada sentia. Assutou-se ao ver seu sobrinho tão bem acompanhado e honrado, perguntando qual a razão pela honra. Respondeu seu sobrinho que, quando partiu para chamar o sacerdote que lhe confessaria e absolveria, lhe apareceu no Tepeyacac a Senhora do Céu, dizendo-lhe que não se afligisse, pois, seu tio estava bem. Muito confortado, foi ao México para encontrar-se com o senhor Bispo, para que edificasse uma casa no Tepeyacac. Disse seu tio, estar certo de que havia sido curado e que A viu do mesmo modo que aparecera a seu sobrinho, sabendo por Ela que o havia enviado ao México para ver o Bipo. Disse-lhe então a Senhora que, quando fosse ver o Bispo, lhe revelaria o que viu e de que maneira milagrosa lhe havia curado. E também como a chamariam, e a Sua Bendita Imagem, a Sempre Virgem Santa Maria de Guadalupe. Levaram Juan Bernardino a presença do senhor Bispo, para ser informado e dar seu testemunho diante dele. Ambos, ele e o seu sobrinho, foram hospedados pelo Bispo em sua casa por alguns dias, até que se ergueu o templo da Rainha no Tepeyacac, onde Juan Diego A viu.
O senhor Bispo transferiu a sagrada imagem da amada Senhora do Céu para a Igreja principal, retirando-a de sua capela em seu palácio. Onde ela se encontrava, para que todos pudessem ver e admirar Sua bendita imagem. Toda a cidade se comoveu: vinham ver e admirar sua devota imagem e fazer suas orações. Muitos se maravilharam, por ter acontecido tal milagre divino, porque nenhuma pessoa deste mundo pintou sua preciosa imagem.